Teia de furos

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Lisbeth Salander (Claire Foy) in Columbia Picture"s THE GIRL IN THE SPIDERÔS WEB.


 

Escritos pelo sueco Stieg Larsson, "Os Homens que Não Amavam as Mulheres", "A Menina que Brincava com Fogo" e "A Rainha do Castelo de Ar" foram adaptados para as telas ainda nos anos 2000. Depois, o primeiro seria refilmado por Hollywood em 2011. Morto em 2004, Larson foi sucedido pelo autor David Lagercrantz para dar continuidade à série e em 2015 foi publicado "A Garota na Teia de Aranha", o quarto volume da série Millennium, que agora chega às telas do cinema sob a direção do uruguaio Fede Gomez: "Millennium - A Garota na Teia de Aranha" (The Girl in the Spider’s Web: A New Dragon Tattoo Story), trazendo novamente a heroína Lisbeth Salander, agora interpretada por Claire Foy (The Crown).
Neste novo filme, Lisbeth, uma exímia hacker, vive no submundo, mas sempre surgindo para atacar mulheres agredidas por homens, como uma espécie de vingadora. Então ela é contratada por um cientista, Balder (Stephen Merchant) para recuperar um programa de computador chamado Firefall, que dá ao usuário acesso a um arsenal bélico - o programa foi criado para o governo dos Estados Unidos, mas agora quer apagá-lo por considerá-lo muito perigoso.

Ela consegue roubá-lo, mas se depara com um grupo cyber-terrorista que pretende ficar com o sistema, os Aranhas. É quando Lisbeth se depara com sua irmã, Camilla (Sylvia Hoeks), que ela acreditava estar morta. Num flash-back é mostrado quando elas se separam ainda pré-adolescentes, quando Lisbeth foge e a irmã decide ficar vivendo com um pai abusador.
Claire Foy vai bem no papel que já foi de Noomi Rapace na versão sueca e Rooney Mara. Ela consegue captar bem a personalidade errática e sofredora de Lisbeth Salander. O problema é que o filme é repleto de furos de roteiro, com situações que beiram o absurdo, quase que agredindo a nossa inteligência.

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