Tenet

Tenet

Filme confuso de Christopher Nolan mistura espionagem e ficção científica

Chico Izidro

Washington e Pattinson são agentes tentando evitar plano maligno em “Tenet”

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O filme começa com uma espetacular cena de um atentado terrorista sendo interrompido em Kiev, na Ucrânia. Então o agente interpretado por John David Washington, filho de Denzel e protagonista de “Infiltrado na Klan” é recrutado para a “Tenet”, direção de Christopher Nolan. O nome da agência e do filme se refere uma entidade internacional que está estudando o fenômeno da “inversão”, ou seja, a reversão da entropia de objetos ou pessoas que faz com que elas pareçam estar voltando no tempo.

E aí que a coisa começa a desandar. Recebendo a parceria de outro agente, vivido por Robert Pattinson, partem por várias partes da Europa, com o objetivo de impedir um plano de destruição do planeta por um bilionário russo, papel de Kenneth Branagh, marido cruel da elegante Elizabeth Debicki – sim, os personagens não são nominados no filme. Ela sabe segredos do vilão, mas está presa a ele por causa do filho pequeno, motivo pelo qual sofre chantagens e não pode fazer muito, sob o risco de perder o garoto.

Mas assistir “Tenet” é uma missão das mais difíceis, devido a sua trama confusa, de dobras no tempo, misturando espionagem com ficção científica, e outras viagens de Nolan, que já havia provocado desconforto com “A Origem”, de 2010.

O elenco principal, apesar da história complicada, se sobressai – principalmente Washington, Pattinson, que cada vez me surpreende como ator, depois daquelas bobagens vampirescas de “Crepúsculo” e Debicki. Já Branagh é a decepção, com seu vilão careteiro e estereotipado. “Tenet”, no final acaba sendo um filme vazio, beirando o interminável e insuportável, com suas quase 3 horas de duração.

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