Terror satisfatório

Terror satisfatório

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Confesso que dei uns bons pulos na poltrona durante “Halloween – A Noite do Terror” (Halloween), direção de David Gordon Green ("O Que te Faz Mais Forte"), traz após 40 anos o assassino serial Michael Myers perseguindo sua vítima preferida, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), que ainda sofre das consequências do longa de 1978. Foi naquele agora distante ano que o cineasta John Carpenter, ao lançar “Halloween – A Noite do Terror” (1978), estabeleceu o slasher como um subgênero do horror através da icônica figura de Michael Myers e sua máscara, cometendo crimes na noite das Bruxas - o dia 31 de outubro. Desde então, surgiram os mais vários assassinos – mascarados ou não –, como Jason Vorhees, Freddie Kruger, entre outros (alguém vai aí lembrar do Leatherface, de "The Texas Chain Saw Massacre", de 1974. Mas foi mesmo com Myers que a moda pegou. Bem, voltemos ao presente.

 

Passadas quatro décadas dos incidentes do primeiro filme, agora Myers vive internado numa instituição mental para criminosos, enquanto que Laurie vive reclusa, afastada dos familiares, que a consideram uma maluca e sempre esperando por um retorno do assassino mascarado. E claro que ele vai conseguir escapar, quando estava sendo transferido, e sai tocando o terror, atrás de Laurie e de seus familiares. E o filme é assustador, mesmo que com alguns furos no roteiro. Mas todas as regras do gênero estão presentes, e parece que os atores estão vivendo realmente aqueles momentos de terror, com um cara com uma máscara branca atrás deles com uma faca. “Halloween – A Noite do Terror” (Halloween), enfim, apresenta um resultado satisfatório, mas será que teremos uma continuação daqui a alguns anos?

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