O que você precisa saber sobre micropigmentação de sobrancelhas

O que você precisa saber sobre micropigmentação de sobrancelhas

Profissionais dão dicas e alertam sobre cuidados com procedimento

Correio do Povo

Micropigmentação tem sido alternativa para quem quer corrigir falhas de sobrancelhas

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A micropigmentação de sobrancelhas é um dos processos de beleza ainda muito utilizado pelas mulheres. Utilizado, especialmente, para corrigir e delinear a área que ganhou a atenção do público feminino. Afinal, quem não gosta de uma sobrancelha bem definida, não é mesmo? Porém, o procedimento ainda requer muitos cuidados para quem tem interesse em experimentar. 

Por isso, consultamos especialistas para tirar as principais dúvidas. Para começar, a técnica Janaina Campiol ensina que a micropigmentação é um tratamento técnico e artístico que utiliza meios mecânicos, como a máquina e tinta. "Esses efeitos são realizados por meio de uma agulha que implanta tinta na pele, como uma tatugem, para criar essa projeção visual", disse a instrutora da Rosa Pink Centro Técnico da Beleza, de Canoas. 

Conforme a profissional, é usado uma máquina especifica, chamada Dermógrafo, que tem o mesmo mecanismo de uma máquina de tatuagem, porém com uma potência e força menor. "Utilizamos também tintas específicas, diferentes também das tintas de tatuagem.  Agulhas descartáveis, que servem para implantar a tinta na pele", completou. 

Duração e cuidados

A durabilidade da micropigmentação é de 6 meses a 2 anos, conforme o tipo de pele e técnica. E as tonalidades são diversas e podem ir do loiro, castanho, marrom a claros escuros. "O profissional deve estar capacitado para identificar a melhor tonalidade de acordo com o pelo, a pele e a técnica proposta, que é específico para cada cliente", indicou Janaina. 

Sobre as contra-indicações, a médica especialista em estética médica Dra. Fernanda Nichelle, alertou que existe um grupo de pessoas que deve evitar este procedimento.

"Neste grupo estão os pacientes com tendência a formação de queloides, as que possuem alguma doença autoimune, como esclerodermia, artrite reumatoide e lúpus", citou. "Pacientes que apresentem algum tipo de alergia a quaisquer dos componentes da formula do produto a ser usado ou que tenham algum tipo de infecção ou ferida no local da pigmentação também não devem ser submetidos ao procedimento", complementou. 

A médica também lembra que devem evitar o procedimento pacientes diabéticos, por uma possível dificuldade de cicatrização, quem usa determinadas medicações (como por exemplo Roacutan) e pacientes com problemas prévios de discromia de pele. "Grávidas também não devem fazer o procedimento", disse. 

Após o procedimento

Todo processo deve ser realizado com a extrema biosegurança para que não ocorra nenhuma contaminação. "Além disso, principalmente agulhas devem ser descartadas sempre e nunca deve ser dada para a cliente levar a sua para casa para ser utilizada novamente. Descartável é usar e jogar fora!", indicou Janaina.  

Logo após o procedimento, a cliente deve seguir as orientações do profissional que realizou o tratamento, além de hidratar a região e usar produtos específicos para a pele durante o período de cicatrização. "Não arrancar as casquinhas que se formam no local e procurar um médico com urgência se surgir qualquer sinal de inflamação ou desconforto", citou a técnica da Rosa Pink. 

Já a Dra. Fernanda diz que dependendo do produto usado, torna-se possível reverter a micropigmentação, através de laser e uso de ácidos prescritos pelo médico. Por isso, é importante pesquisar e escolher bem o profissional para fazer micropigmentação.


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