Uma jornada pela China

Uma jornada pela China

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Simone durante sua passagem na China


O livro surgiu com os registros que Simone fazia durante sua rotina quando explorava algo novo no país: “Escrevi esses relatos durante meu dia a dia. Cada palavra foi sentida e vivida. Fui escrevendo devido à necessidade de registrar meu deslumbramento com o novo mundo. Tenho convicção de algumas coisas na vida: uma delas é que fui ao Oriente com o coração aberto e mais uma vez constatei que, entre sonhos e fatos, temos o inimaginável acontecendo ali, onde nós somos o sujeito da cena."

Sobre a cultura local, Simone põe em evidência a submissão das chinesas aos maridos e a falta de liberdade, de expressão e de autonomia. Ela também divide os medos e aflições que viveu como mulher, mãe e enfermeira. Ao longo de sua estadia, a autora foi convidada a trabalhar na sua área em uma escola internacional, experiência na qual evidenciou que o “cuidado é universal independente da cultura ou do país”.

Quando questionada sobre o motivo de ter deixado tudo no Brasil e se jogar ao Oriente, Simone respondeu: “Porque somos humanos, movidos a desafios. Porque somos fogo e terra, e vamos deixar que o vento e o voo nos embalem”. Sobre os desafios e os prazeres da viagem Simone diz  que “foi lá que vivemos, aprendemos, descobrimos e experienciamos relações pessoais, dificuldades e deslumbramentos, tristezas e saudades do nosso Brasil”.

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