90 dias
Os clubes já estão se preparando para novos cenários com a certeza de que, se está ruim, vai piorar
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Dia 15 de março.
A CBF suspende competições de âmbito nacional por tempo indeterminado por causa da pandemia do coronavírus.
A maioria dos clubes brasileiros reorganizou as finanças com demissões, corte de salários e renegociações com bancos e fornecedores por três meses, na esperança de que em junho o futebol seria retomado com portões fechados.
Entramos hoje em junho.
Os clubes já estão se preparando para novos cenários com a certeza de que, se está ruim, vai piorar.
A empresa de auditoria Ernst & Young, que presta serviço para vários clubes brasileiros, mostra como o futebol será impactado com os nacionais sendo realizados entre agosto e dezembro; os continentais no último trimestre e jogos sem público até o final do ano.
O estudo, que aparece no site do Globo, aponta uma redução entre 30% e 40% nas receitas com o pay-per-view “devido aos cancelamentos de assinaturas de usuários impactados pela crise econômica”, redução de 25% a 40% nas receitas com vendas de jogadores; inadimplência no quadro social entre 25% e 40%, perdas entre 15% e 30% de receitas de patrocinadores.
Um quatro assustador.
E ninguém garante futebol em agosto.
