Como ficaria gestão da Arena em caso de falência da OAS?
"Se isso acontecer todo patrimônio da OAS vai integrar a massa falida e será constituída uma administração judicial em substituição a OAS"
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Gladimir Chiele é o advogado que representa o Grêmio no processo que busca soluções para o entorno da Arena.
Chiele é o mesmo que fez um estudo em 2009 sobre a parceria entre Grêmio e OAS feito a pedido do ex-presidente Hélio Dourado, líder do Movimento Grêmio Acima de Tudo.
Ele apontou muitas falhas. Quase todas se confirmaram com o tempo.
Na época, foi muito criticado. Enviei a seguinte questão para Chiele.
O amigo que é mestre em Arena saberia dizer o que acontece com o estádio e sua gestão em caso de falência da OAS?
Resposta: "
"Se isso acontecer todo patrimônio da OAS vai integrar a massa falida e será constituída uma administração judicial em substituição a OAS.
Os atos de gestão de cada relação contratual existente passarão a ser executados pelo administrador da massa inclusive a operação do estádio e suas rendas.
Depois deverá ser leiloado tal patrimônio.
O tempo pode ser longo num processo desta natureza."
A Folha de São Paulo desta segunda-feira traz matéria com o título "OAS acumula novas dívidas e corre risco de falir".
No apoio consta:
"Relatórios da administradora judicial nos autos do processo de recuperação apontam estágio crítico da empreiteira".
De acordo com a publicação, a construtora vem enfrentando dificuldades para pagar a fornecedores e funcionários e impostos.
São crescentes os pedidos para que a Justiça decrete a falência da empresa.
A empreiteira afirmou via assessoria de imprensa que que as receitas previstas para 2019 serão suficientes para o cumprimento de suas obrigações.
E que a dívida, que chegou a ser de R$ 9,2 bilhões, passou a ser de R$ 2,8 bilhões.
“A expectativa continua sendo a de que nas próximas semanas encerre o plano e saia da recuperação judicial" diz a nota.