Como será lembrado o Gre-Nal histórico

Como será lembrado o Gre-Nal histórico

Não se falará das três bolas no poste, duas do Inter, do gol bem anulado de Guerrero...

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Coronavírus, seis expulsos que estavam em campo, dois  que estavam no banco, pancadaria, exclusividade de transmissão do Facebook e...nenhum gol.
O primeiro Gre-Nal da história da Libertadores ficou marcado pelo fiasco, pelo vírus da agressividade, pela violência tão combatida em todos os setores do país.
Não se falará das três bolas no poste, duas do Inter, do gol bem anulado de Guerrero, porque marcado em impedimento, dos 53.389 torcedores que lotaram a Arena desafiando uma pandemia, de um clássico equilibrado com um segundo tempo de tirar o fôlego, do empate que deixou a Dupla em primeiro do grupo E, com o Inter levando vantagem nos critérios.
Restarão as imagens lamentáveis que lembram  moleques brigando na rua.
Os 85 minutos de um Gre-Nal com chances para os dois lados, de um Inter muitíssimo melhor em relação ao Inter recente, de um Grêmio que ainda guarda o futebol que o consagrou nas últimas temporadas, ficarão soterrados na história pela lambança final.
Mas, e há sempre um mas em tudo, o empate leva para esta última sentença: entre mortos e feridos, salvaram-se todos no Gre-Nal onde a maior praga foi o vírus do fiasco.


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