Criciúma faz a festa na Arena. Grêmio, drama sem fim
Fosse pelo futebol não praticado no Brasileiro e a direção estaria revirando o mercado em busca de um substituto para Renato
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Não apostaria uma ficha na permanência de Renato no Grêmio em 2025.
Como não apostaria uma ficha na sua saída.
Porque o fica-não-fica independe dos resultados e do futebol praticado.
O Grêmio pode jurar que não terceirizou o principal departamento do clube.
Mas que parece, parece.
Fosse pelo futebol não praticado no Brasileiro e a direção estaria revirando o mercado em busca de um substituto.
Não deve estar, porque impera a filosofia do ruim com Renato, pior sem ele.
O Grêmio tem uma folha salarial que beira aos R$ 14 milhões, alta.
Nesta quarta-feira perdeu em plena Arena para o modestíssimo Criciúma, uma das folhas mais baixas do Brasileiro, por 2 a 1.
Largou atrás, empatou e levou o segundo numa bola defensável.
Perdeu para um dos piores visitantes.
Com a derrota, estacionou nos 31 pontos, três a mais do que Corinthians, que abre a zona de rebaixamento.
O torcedor do Grêmio não merecia ir para a reta final do campeonato torcendo para não figurar no R-4.
Agora, irá encarar, pela ordem, Botafogo, Fortaleza e Inter. Terá que fazer o mais difícil: arrumar pontos contra os time de cima da tabela.
Gols: Arthur Caíke (CRI), aos 13 min do 1° tempo; Villasanti (GRE), aos 21 min do 2° tempo; Ronald Lopes (CRI), aos 33 min do 2° tempo
GRÊMIO: Marchesín; João Pedro (Edenílson), Gustavo Martins, Rodrigo Caio e Reinaldo; Villasanti, Dodi (Ronald), Cristaldo (Diego Costa) e Monsalve (Aravena); Soteldo e Braithwaite (Arezo). Técnico: Renato Gaúcho
CRICIÚMA: Gustavo; Dudu (Claudinho), Rodrigo, Tobias Figueiredo e Marcelo Hermes; Barreto (Walisson Maia), Newton, Fellipe Mateus (Jhonata Robert) e Matheusinho (Ronald Lopes); Allano e Arthur Caíke (Felipe Vizeu). Técnico: Cláudio Tencati