Duda fica

Duda fica

Acho, por informação e intuição, que não será demitido por Romildo Bolzan

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Em julho de 2009 o então presidente do Grêmio, Duda Kroeff, anunciou Luis Onofre Meira como novo vice de futebol, substituindo a André Krieger.
Quatro meses depois, a Oposição fez um movimento na tentativa de derrubar Meira.
Duda resistiu e manteve Meira até agosto de 2010. Contra tudo e todos, inclusive integrantes do G-7, um movimento de grupos que garantiram a sua eleição.
Duda quando da demissão: “O momento do Grêmio é ruim, é serio, é grave. Parece que nada dá certo, nada ajuda. Chegamos a conclusão que é preciso uma nova motivação, desanuviar o ambiente. A pressão da torcida me ajudou a decidir. Mas eu não levei em conta pressão de conselheiros, amigos, e ex-dirigentes”.
Silas e Meira deixaram o comando do Grêmio com um título na bagagem, o regional de 2010. O time foi eliminado da Copa do Brasil pelo Santos e estava na zona de rebaixamento do Brasileirão, em 18º lugar com 12 pontos em 36 disputados. Tinha três pontos a mais do que o lanterna Atletico-GO.
Nove anos depois, Duda está na mira da torcida, vive a situação de Meira. Acho, por informação e intuição, que não será demitido por Romildo Bolzan. Não por trata-se de um ex-presidente, filho do patrono, gremista com estofo e história, integrante do Conselho de Gestão do clube. Como acho pífia a pressão de alguns torcedores que pedem sua cabeça. Os motivos pelos quais tenho certeza de que ele ficará no cargo e só sairá se quiser ao final do ano. O momento é outro. O Grêmio está no G-4 do Brasileiro, com vaga certa na Libertadores de 2020. Foi eliminado da Libertadores pelo melhor time do país no momento, o Flamengo. O grande tropeço do ano foi diante do Furacão pela Copa do Brasil. Mas Inter e Flamengo também desabaram contra o representante paranaense.


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