Felipão, o ultrapassador

Felipão, o ultrapassador

Felipão é o ultrapassador, aquele que ultrapassa a todos

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Felipão já foi rotulado de ultrapassado em vários momentos da sua longa e vitoriosa carreira de treinador.
Como se ter convicções firmes e duradouras significasse estar superado. 
Há quase três décadas ele levantava o caneco da Copa do Brasil pelo modesto Criciúma.
Depois empilharia taças pelo Grêmio. São quase 30 títulos obtidos por clubes no Brasil ou no exterior.
De quebra ganhou a Copa do Mundo de 2002.
Ao ganhar o Gauchão de 1987  já era adepto do futebol de resultado.
Continua assim.
Moderno para Felipão é estar na frente.
Da tabela de classificação, se é que me faço entender.
Seu Palmeiras é um exemplo escancarado disto.
Se futebol é bola na rede, então cumpra-se a máxima.
Apenas 16º no quesito posse de bola, lidera a artilharia  com 14 gols, média de dois por jogo.
Computados os três pontos diante do Botafogo já livra quatro pontos do segundo colocado, o Galo, e seis de Flamengo e Inter.
Obviamente que o rico e bom elenco do Palmeiras ajudam, mas muitos técnicos já sucumbiram no comando de grandes equipes.
Felipão é o ultrapassador.
Aquele que ultrapassa a todos. 


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