Futebol desgovernado

Futebol desgovernado

O futebol brasileiro está órfão de ume entidade de comando

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A CBF tinha voz de comando com Ricardo Teixeira, aquele que em 2019 foi punido Fifa que constatou que ele havia recebido 7,7 milhões de dólares em propinas pelos contratos da Libertadores, da Copa América e da Copa do Brasil. Foi ainda alvo do Fifagate, o escândalo de corrupção que veio à tona em 2015 após investigação do FBI. 
Seus sucessores seguiram caminho parecido tornando a funesta ainda mais funesta e completamente desacreditada. O futebol brasileiro está órfão de ume entidade de comando.
Esperava-se que por empatia, isonomia ou respeito aos quase 600 mortos pela Covid o Flamengo não fincasse pé em realizar jogos com público. Fincou. Desgovernado, o país se dobra.
Já que as entidades ditas futebolísticas e seus periféricos seguem a reboque do clube carioca e nada fazem era de se esperar que pelo menos a Anvisa tomasse providências. 
A agência governamental que tem como função promover a saúde da população, intercedeu retirando de campo os argentinos no jogo contra o Brasil e mandou Corinthians cumprir quarentena.
Onde estás que te calas, Anvisa!


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