Grêmio e Inter podem entortar. Quebrar, jamais!
Romildo Bolzan citou duas palavras recentemente: falência e quebradeira dos clubes
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Romildo Bolzan citou duas palavras recentemente: falência e quebradeira dos clubes.
Sem previsão de retorno do futebol por causa da pandemia do coronavírus, com a inadimplência dos sócios aumentando, com a verba da TV diminuindo, com patrocinadores tentando renegociar contratos, a crise só faz aumentar.
Quebrar, nenhum grande quebrará. Alguns vão entornar mais, outro menos.
Quanto maior a demora da retomada do futebol, mais tempo para colocar as finanças em dia depois.
Vamos ao Inter e ao Grêmio.
Se o Inter não quebrou na segunda gestão Piffero, que levou o time para a Segundona, abrindo um déficit histórico de R$ 63 milhões, não quebra mais.
Já o Grêmio entortou, mas não quebrou quando da gigantesca crise provocada pela funesta parceria com a ISL.
Levou uma década para pagar vários condomínios de credores e saiu do buraco.
Os tempos são outros e o motivo da crise atual é diferente.
Mas quando Obino herdou um clube em estado pré-falimentar não havia dinheiro de sócio e a verba da TV era quase nada.
Grêmio e Inter vão sair desta. Capengas, mas vão.
Até na batalha pela recuperação, estarão juntos.
É a eterna grenalização.
Condomínio
Não sei quem foi o pai da ideia de se criar condomínios de credores quando da crise do Grêmio. Obino (2003-2004), Odone (2005-2008), Duda Kroeff (2009-2010) e Odone (2011-2012) pagaram a conta, Na gestão Koff (2013-2014), ainda caíram alguns esqueletos do armário.
O condomínio foi a salvação da lavoura.