Grêmio: Olímpico estava com implosão marcada

Grêmio: Olímpico estava com implosão marcada

Relembro reportagem de 2013. Estava prevista a implosão do estádio. Não houve a troca de chaves com a OAS e ficou por isto mesmo.

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Uma polêmica marou a semana.
Insatisfeito com o impasse jurídico envolvendo a transferência do terreno do estádio Olímpico, na Azenha, para a OAS e Karagounis, o prefeito Sebastião Melo se uniu às reclamações de moradores e apelou ao Grêmio por segurança e limpeza daquela área.
Abandonado desde 2014, último ano que em que recebeu jogos de equipes juniores e treinos dos titulares, o local é ocupado muitas vezes por usuários de drogas, que aproveitam a falta de segurança para se abrigar no estádio.
Relembro reportagem de 2013.
Estava prevista a implosão do estádio.
Não houve a troca de chaves com a OAS e ficou por isto mesmo. 

Por William Lampert
Publicado em junho de 2013

O Olímpico está com os dias contados. O acordo celebrado ontem entre Grêmio e OAS abre espaço para os próximos passos da parceria, entre eles a entrega do estádio. 
A empreiteira já contactou uma empresa para tratar da área na Azenha e, pelo menos nas primeiras conversas, a demolição do estádio estaria prevista para início de outubro — caso um calendário fosse obedecido sem nenhum percalço.
A Ramos Andrade Engenharia começaria a trabalhar no Olímpico nos próximos dias. Depois da implosão do estádio, a área na Azenha estaria completamente limpa para a construção dos empreendimentos ainda em dezembro. Um dos sócios da empresa, Daniel Andrade nega a definição das datas, mas confirma os contatos com a OAS. “Fomos contactados, mas não tem nada definido. 
Não posso te informar mais nada”, relatou.
Ontem, Grêmio e OAS alinhavaram o novo contrato da parceria na Arena. Representantes dos dois lados estiveram elaborando os detalhes do acordo que será apresentado para o Conselho Deliberativo na terça-feira. 
No fim do dia, no seu escritório, Fábio Koff celebrou com Carlos Eduardo Paes Barreto, presidente da OAS Arenas, o fim da longa novela. Enfim, o Grêmio aproxima-se de deixar o Olímpico definitivamente.
Hiltor escreve: A Ramos Andrade Engenharia é uma empresa voltada ao gerenciamento de obras. Nega as seguintes informações: que já foi contratada pela OAS para implodir o Olímpico em 6 de outubro e que, na próxima semana, no dia 12, entrará na área onde está o estádio, entregando-a para construção no final de dezembro.  Questão: como fica a vistoria da Arena que está em andamento?
O estádio Olímpico só não tomado pela Ramos Andrade Engenharia e implodido em 6 de outubro se o e-mail disparado ontem para empreiteiros que atuarão no local for falso.
Curiosamente foi disparado no final da tarde, depois de uma reunião entre executivos do Grêmio e da OAS.
Resta conhecer agora os detalhes do aditivo.


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