Todos os times de futebol já foram prejudicados ou favorecidos por arbitragem ou VAR.
Alguns mais, outros menos.
Aos 30 minutos do primeiro tempo Monsalve foi chutado dentro da área.
Pênalti.
O jogo ficou paralisado para revisão do VAR, mas o árbitro de campo não foi chamado.
Aos 38 minutos finais Edenílson fez o terceiro.
Após demorada análise no VAR, o árbitro anulou e marcou falta de Camilo na origem da jogada.
Havia sido falta.
Gol bem anulado.
Incompreensível a demora para anular, pois a falta de Camilo é gritante.
Ele segura a camiseta do rival.
Minha tese, absurda, é de que o árbitro revirou as imagens em busca de uma justificativa para validar o gol do Grêmio, compensando o pênalti não marcado, alertado que fora no vestiário sobre o erro grotesco.
Não havia como não invalidar.
Validasse, cometeria dois erros, o do pênalti não marcado e um gol injustamente validado.
Só uma tese absurda para justificar um erro tão absurdo.
Não há critérios definidos.
Falta na área dá em nada; falta no meio de campo dá em falta.
A impressão é de que cada árbitro é orientado de forma diferente ou de que não há orientação e cada um é orientado a fazer aquilo que der na telha.
Não apenas os times pagam essa conta.
O torcedor também.
É inimaginável que em tempos atuais o torcedor tenha que ficar decifrando atitudes dos árbitros e da turma do VAR.
Passou da hora dos assopradores de apito serem obrigados a dar entrevista ao final da partida esclarecendo as decisões em lances polêmicos.
O torcedor, que em tese sustenta esse circo chamado futebol, não pode seguir penalizado por decisões que muitas vezes não seguem a regra, mas que são pessoais.
