Não se sabe quando começou a disputa entre o Grêmio e a construtora OAS.
Talvez a primeira frase de impacto nesta conflituosa relação tenha partido de Fábio Koff em 2012:
"A Arena não é nossa".
O grupo entrou em recuperação judicial em abril de 2015, na esteira dos desdobramentos da operação Lava Jato, que apurava irregularidades cometidas pela Petrobras e por empreiteiras.
Koff tentou, sem sucesso, comprar a gestão do estádio, feita pela Arena Porto Alegrense, braço da OAS.
Entrou Romildo Bolzan e também teve atritos com a construtora.
Pensou em judicializar a disputa.
Entrou Alberto Guerra e também brigou.
Foram 13 anos de conflito.
Que parece ter estar com seus dias contados com a compra da gestão feita pelo empresário Marcelo Marques.
A relação Grêmio x OAS vai viver suas duas últimas semanas.
Domingo, dia 26, tem Grêmio x Juventude na Arena pela 30ª rodada do Brasileiro.
Será a última renda da atual gestora.
Em 2/11 o Grêmio joga fora diante do Corinthians.
Em 5/11, uma quarta-feira, o Grêmio recebe o Cruzeiro.
Pela primeira vez desde 2012 voltará a ser dono da arrecadação.
Dias históricos para o clube.
