Ignorância confessa

Ignorância confessa

Em alguns assuntos futebolísticos surjo como um ignorante de carteirinha. Volta e meia sou varado por um sentimento de profunda inaptidão.

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Em alguns assuntos futebolísticos surjo como um ignorante de carteirinha.
Volta e meia sou varado por um sentimento de profunda inaptidão.
Vejam o caso do Inter.
A escalação de Mano para encarar o Fortaleza mais parecia uma salada de frutas.
Viu o time ser amassado impiedosamente no primeiro tempo e, com 1 a 0 no lombo, se meteu no vestiário.
Estrago feito, buscou no banco a salvação.
Entraram De Pena, Renê, Edenilson, Taison e Alemão.
Agarrado a ilusão de que reverteria o placar num vapt-vupt levou o segundo.
E o terceiro. Dançou uma rumba diante de um rival com 10 em campo.

Não teria sido melhor pura e simplesmente ter começado com os melhores?
Os cinco entraram gelados num jogo quentíssimo.
Se era para preservá-los, o tiro saiu pela culatra: tiveram que se esbagaçar correndo atrás do resultado.
Alguém poderá retrucar que estou sendo simplório.
Estou. 
Surge patética a ideia de que o Inter relegou seus principais jogadores ao conforto do banco, ao dolce far niente, economizando energias para encarar o Melgar na quinta-feira, retirando-os dali para uma guerra, já em desvantagem, de onde saíram derrotados e aos cacos


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