Inter: cônsul eleito e não indicado

Inter: cônsul eleito e não indicado

Christian Geier deu esta sugestão para o Grêmio vai muito tempo

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Mudança sugerida no estatuto do Inter: 
"Assim como é importante o trabalho de um Cônsul em sua cidade, também é importante que de tempos em tempos, haja a troca do mesmo. 
Pois, além da renovação, haverá também o incentivo entre os sócios, para uma maior participação em seus Consulados. 
Com uma maior participação dos sócios em suas atividades, há o fortalecimento de sua atuação na cidade, como representante oficial do Clube, além do engajamento de todos nas atividades de cunho social, na ajuda em suas comunidades. 
Então, nada mais justo e transparente que esta renovação/troca de Cônsul em uma cidade, se dê através de uma eleição, entre os sócios da mesma e não por nomeação política da Vice Presidência de Relacionamento Social do Clube. 
O fato de o Cônsul passar a ser eleito pelos sócios da região e não mais ser uma indicação da gestão, também impedirá que determinado Cônsul esteja à frente do cargo por preferência pessoal e de afinidade com membro da Gestão e assim, passe a ser escolhido única e exclusivamente por seus projetos, suas ações e sua competência demonstrada aos sócios. 
CONSULARES Art. 24 – Os sócios de cada cidade com representação consular elegerão seus Cônsules mediante eleição, com mandato de até 2 (dois) anos, facultada a recondução por mais 2 (dois)anos, cujos requisitos de investidura estarão expressos no Regimento próprio, atendidos o disposto nos arts. 17 a 19 do Estatuto do Clube. Parágrafo único - O Regimento da Representação Consular disporá sobre sua estrutura e funções. "
Vai muito tempo, publiquei o que segue. Primeiro na coluna e, depois no blogue.
O Grêmio poderia ter seguido a sugestão de  Christian Geier.

Prezado Hiltor,
Na eleição de 2012 votei e fiz campanha para o presidente Fábio Koff retornar ao comando do Grêmio.
Mais do que títulos, queria que o presidente multicampeão voltasse para restabelecer a seriedade e a correção no clube, colocando, como sempre fez, a instituição acima dos interesses particulares.
Acreditava e continuo acreditando.
Tenho observado a existência de uma prática nefasta que vem perpassando as sucessivas administrações do clube: a escolha dos cônsules nas cidades do interior. Essa ação vem transformando os consulados em verdadeiros currais eleitorais.
Sem um critério balizador, a não ser por vínculos de amizade ou afinidade política, é estabelecida uma relação de compromisso e subserviência entre quem indica a relação de nomes e aqueles que são os escolhidos como responsáveis pelos consulados locais.
Ora, o verdadeiro cônsul é aquele que representa o interesse geral do Grêmio na esfera local.
O verdadeiro cônsul deve estar em posição de se sobrepor sempre às ambições e caprichos de grupos e/ou lideranças que os escolhem.
Penso que a solução para este problema quem sabe passe pelas eleições diretas, onde os próprios associados elegem, democraticamente, os seus representantes nos consulados de suas cidades.
Seguindo a prática das indicações políticas e dos interesses pessoais, melhor, então, a extinção do departamento consular.
Christian Geier


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