Inter: Coudet e o óbvio

Inter: Coudet e o óbvio

Parece óbvio ser melhor escalar dois meias-atacantes, ou armadores se preferirem, para realizar funções mais ofensivas, do que dois volantes

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A goleada do Inter diante da Universidad Católica na estreia da fase de grupos da Libertadores por 3 a 0 com um novo modelo de escalação provou que nada está provado.
Em tese, que em futebol tudo é tese, apenas indicou que muitas vezes o melhor é fazer o óbvio. 
No primeiro mata da etapa classificatória Coudet mandou para campo um meio com Musto, Lindoso, Edenílson e Patrick.
Quatro volantes.
A justificativa é que dois deles podem realizar funções mais adiantadas.
Leia-se ofensivas.
Parece óbvio ser melhor escalar dois meias-atacantes, ou armadores se preferirem, para realizar funções mais ofensivas, do que dois volantes. 
Musto e Lindoso juntos não era uma formação, mas antes uma deformação. Ocupavam o mesmo espaço empurrando Edenílson para uma função que não é a dele. Todo sistema ofensivo ficava comprometido, ilhando Guerrero.
Musto e Edenílson; Marcos Guilherme e Boschilia; Thiago Galhardo e Guerrero, a formação dos 3 a 0, mostrou ser mais equilibrada.
Provar, porém, não provou nada.
Tão-somente indicou que pode estar ali um caminho de um Inter mais livre, leve o solto.


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