Inter e Grêmio comprometem 2022

Inter e Grêmio comprometem 2022

Internacional e Grêmio não devem garantir vaga na Libertadores de 2022

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Internacional e Grêmio não devem garantir vaga na Libertadores de 2022. O primeiro tenta não entrar na zona de rebaixamento do Brasileiro. O segundo, sair.
A primeira fase das Libertadores, a de grupos, paga cerca de R$ 16 milhões. Arredondando, rende R$ 2 milhões de bilheteria por jogo, ou R$ 6 milhões no pacote de três partidas em casa. Sem falar que  é o principal atrativo para novas associações e manutenção da adimplência e vitrine para atrair investidores em jovens atletas e a redução de venda de produtos institucionais.. 
É possível se cogitar que em 2022 teremos a volta do público aos estádios e que o Grêmio seja dono da gestão da Arena. 
Por baixo, deixará de entrar R$ 30 milhões. Mesmo com o clube sendo eliminado ainda na primeira.
Não vou cogitar aqui a queda de nenhum dos dois para a Segundona. Lembrando que desde 2016 quem cair não leva mais a cota de televisão da Série B. Fica com o minguado  dinheiro da B.
O Grêmio tem outro caminho para a Libertadores, mas para isto terá que ser campeão da Copa do Brasil, algo improvável pelo futebol que o time ainda não mostrou na temporada.

Cometendo uma verdade nem tão exagerada assim diria que a atuação do Inter diante do modesto Cuiabá foi ridícula. Péssimo o 0 a 0. Hove uma involução considerável em relação ao desempenho diante do Olimpia pela Sul-Americana, o empate sem gol, e ao segundo tempo contra o Athletico-PR na derrota de 2 a 1. 

O Grêmio sofreu sua primeira derrota fora sob o comando de Felipão. Levou 1 a 0 do Bragantino, gol de Praxedes. É inadmissível que um clube com uma folha de R$ 14 milhões esteja em posição tão constrangedora na tabela. São sete pontos em 36 disputados, com uma vitória, quatro empates e sete derrotas. Sem perspectiva de melhorar.


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