Inter: jogar como se não tivesse vantagem

Inter: jogar como se não tivesse vantagem

Entrar em campo com o regulamento debaixo do braço é perigoso

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O Inter tem que encarar o Nacional como se não tivesse a vantagem de ter vencido no Uruguai por 1 a 0.
Entrar em campo com o regulamento debaixo do braço é perigoso.
Quem joga pelo empate está mais perto da derrota.
O fator Beira-Rio tem sido excelente e decisivo.
Até aqui.
São seis vitórias e um empate pelo Brasileiro; duas vitórias pela Copa do Brasil e duas vitórias e um empate pela Libertadores. No total, 10 vitórias e dois empates, 32 pontos obtidos em 36 disputados, 88,8% de aproveitamento.
A média de pagantes na Libertadores é de 40.597, com ocupação de 80% do estádio.
O time também tem feito a sua parte, com entrega total dos jogadores.
Foi como mandante que o Inter realizou aquela que pode ser considerada a partida do ano, a vitória de 1 a 0 sobre o bambambã Palmeiras, quando mandou nos dois tempos.
O Nacional é um time bravo, que segue as melhores tradições do futebol uruguaio.
Nem de longe é fatura liquidada, jogo jogado.
Passando hoje, o Inter estará nas quartas, entre os oito melhores da América do Sul.
E, daí, que venha o Emelec!
Pouco depois de Inter x Nacional começará Flamengo x Emelec no Maracanã.
O time carioca precisa reverter um resultado de 2 a 0. Se, sempre no condicional, se o Inter passar será melhor encarar o representante equatoriano.
Não apenas porque tem menos qualidade técnica.
Em futebol há um outro jogo, o dos interésses.


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