Inter: o déficit documentado e a carta

Inter: o déficit documentado e a carta

"Seremos até o final de 2021 o clube mais moderno da América do Sul e, até 2023, estaremos entre os Top 3 de resultados de campo do Brasil, com equilíbrio econômico e financeiro"

Hiltor Mombach

Estádio Beira-Rio, casa do Internacional

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O repórter Fabricio Falkowski relevou nesta quinta-feira que o déficit do Inter até julho será de R$ 21,1 milhões
Mesmo com a venda de Yuri Alberto, herança da gestão anterior.

Fabrício Falkowski revela que "segundo a ata do encontro que, entre outros temas, debateu a possibilidade de reajuste das mensalidades dos associados, ele (Barcellos) afirmou que o clube não possui mais capacidade de endividamento".

“Eu só quero trazer um elemento que não foi tratado aqui, mais como subsídio para o debate. O Internacional, em pouco tempo, aumentou a sua dívida de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões". 

A CARTA de 2020

O texto abaixo foi publicado no Correio do Povo em 15/12/2020.
É de Alessandro Barcellos, que viria a ser presidente do Inter.
Barcellos fala em equilíbrio econômico e financeiro.

"Superar o cenário atual é o nosso propósito e nossa meta.
Seremos até o final de 2021 o clube mais moderno da América do Sul e, até 2023, estaremos entre os Top 3 de resultados de campo do Brasil, com equilíbrio econômico e financeiro.

Para realizar uma obra dessa dimensão nos apoiamos em quatro elementos chaves: ciência, método, categorias de base e sócios.
E alta capacidade de execução.
Mudar radicalmente o modelo passa por resgatar a fórmula que nos fez vencedor no campo esportivo e, junto com isso, fazer as rupturas necessárias, em oposição ao que está posto. No campo, precisamos ser propositivos.

Uma equipe orientada a controlar o jogo, com imposição técnica e proprietária da bola.
Que goste de agredir.
Sempre tivemos nas categorias de base o talento que ancorou o protagonismo das nossas equipes.

Vamos implementar um eixo de ciência de dados, com modelos inovadores, potencializando os talentos da base e harmonizando com a capacidade de capturar jogadores de alto potencial, antes dos adversários.

Nossas metas são claras para a base: representar 40% da equipe profissional e no mínimo 4 jogadores na equipe titular. A equipe de gestão será voltada a realizar esse projeto.
Vencer com a identidade e a marca das categorias de base. Na equação financeira, um plano de sócios transformador, com o ambiente e a facilidade para buscar a meta inicial de 200 mil sócios pagantes.

Enfrentar com método e coragem as travas internas na nossa cultura. 
Ser o clube mais digital do Brasil e montar uma máquina comercial, levando o Beira Rio a cultura colorada para o sócio. Nos custos, ter método e máxima eficiência, buscando a redução de gastos, em processos firmes que nos permitam explorar no limite cada possibilidade de economia.
Nossa paixão não tem mais tempo a perder."

 

 


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