Inter apresenta déficit de R$ 21,1 milhões até julho
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Inter apresenta déficit de R$ 21,1 milhões até julho

Venda de Yuri Alberto não foi suficiente para balancear o caixa do Colorado

Fabrício Falkowski

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A remontagem do grupo colorado e a consequente boa campanha no Campeonato Brasileiro têm um preço. E ele tem sido alto, acelerando a deterioração da condição financeira do clube. Entre janeiro e julho deste ano, apesar da venda de Yuri Alberto para o futebol russo, o Inter apresentou um déficit de R$ 21,1 milhões − contra uma expectativa de superávit de R$ 7,3 milhões no mesmo período. Os números dos primeiros sete meses de 2022 serão apresentados e analisados pelo Conselho Deliberativo na próxima segunda-feira.

Em tese, os números tendem a melhorar no segundo semestre, quando as receitas, especialmente de premiações, são mais altas. Se mantiver a segunda posição no Brasileirão, por exemplo, o Inter colocará pelo menos 31 milhões nos cofres em dezembro. Mesmo assim, a situação é bastante preocupante, como revelou o presidente Alessandro Barcellos na reunião de 13 de junho do CD. Segundo a ata do encontro que, entre outros temas, debateu a possibilidade de reajuste das mensalidades dos associados, ele afirmou que o clube não possui mais capacidade de endividamento.

“Eu só quero trazer um elemento que não foi tratado aqui, mais como subsídio para o debate. O Internacional, em pouco tempo, aumentou a sua dívida de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões. E esse aumento se deu por uma razão: ele tinha capacidade de endividamento e ele buscava o financiamento do seu fluxo de caixa nos bancos. Mas acabou. O endividamento está no limite, não tem mais capacidade de endividamento, não tem mais onde buscar fluxo de caixa, e isso é uma responsabilidade de todos nós. Essa barbada acabou, não tem mais limite no banco para buscar, não tem mais crédito para pegar, e o fluxo de caixa precisa ter regularidade”, disse o presidente, aos conselheiros, em reunião.

Alguns números que serão apresentados aos conselheiros chamam a atenção. Um deles é a forte elevação dos investimentos no futebol, que extrapolaram em mais de R$ 50 milhões os valores orçados para o período entre janeiro e julho. Ao invés dos R$ 143,2 milhões que estavam projetados, o futebol gastou R$ 193,7 milhões em sete meses. Esse aumento não foi compensado com a venda de Yuri Alberto para o Zenit, em janeiro.

O Inter estimou arrecadar R$ 120,2 milhões com a venda de atletas e já conseguiu R$ 148,8 milhões quase que exclusivamente na negociação do atacante, que hoje está no Corinthians. Mas será pouco. Para fechar o balanço sem déficit em dezembro, o Inter terá que fazer novas vendas.


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