Inter: os R$ 214 milhões da discórdia

Inter: os R$ 214 milhões da discórdia

A atual gestão do Inter disponibilizou para leitura dos conselheiros o protocolo de intenções para seguir negociando em nome do Inter com a Liga Forte Futebol. Num primeiro momento só em inglês, fato que irritou muita gente

Hiltor Mombach

Grande parte dos conselheiros exige a criação de uma comissão para estudar o assunto

publicidade

A atual gestão do Inter disponibilizou para leitura dos conselheiros o protocolo de intenções para seguir negociando em nome do Inter com a Liga Forte Futebol.
Num primeiro momento só em inglês, fato que irritou muita gente. 
Depois houve a tradução, mas não juramentada.
A atual gestão quer aprovar a parceria com a LFF para receber R$ 214 milhões em pouco tempo por 20% da associação.
O Inter tem entre dois e três meses para dizer para o invesditor, a Serengeti Asset Management, baseado em Nova Iorque, se aceita os termos.
Há muitos pontos soltos.
Grande parte dos conselheiros exige a criação de uma comissão para estudar o assunto.
Outros defendem que os R$ 214 milhões não são desta gestão e que o Inter deveria ter um plano de investimento.
No CT, por exemplo, e na diminuição do passivo.
As informações dão conta de que a atual gestão precisa de dinheiro pois o fluxo de caixa inexiste.
E que neste ritmo pode faltar dinheiro para pagar salários na metade do ano.
Integrantes da gestão passada lembram que o Inter sobreviveu com uma pandemia e com um décifit de R$ 100 milhões.
Na verdade, o déficit herdado por gestão atual foi de R$ 60 milhões, pois havia R$ 30 milhões para receber pela premiação do Brasileiro.
Só a venda de Yuri Alberto pagou a conta e sobrou dinheiro.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895