Por Jayme Eduardo Machado
Membro do Conselho Consultivo do Grêmio.
"Há um episódio na história do Grêmio que está na origem de minha preocupação com o desfecho dos fatos atuais.
Corria o ano de 60, 61, não lembro bem, e quem segurava as pontas na questão financeira do Grêmio era o doutor Fernando Kroeff.
Aportes e avais junto aos bancos e tudo o mais de que o clube necessitasse.
Foi então que, eleito presidente, o prof. João Leitão de Abreu, comentou numa roda de chope de gremistas, “a república do bar Escandinávia”, que eu frequentava eventualmente com meu pai , ali na Quintino Bocaiúva, tinha eu 19 anos: 'Pessoal, não podemos deixar escapar o Fernando, porque o Grêmio vai precisar sempre dele. Quem sabe se o nomeamos patrono “.
Então alguém ponderou “Mas o patrono é o Aurelio Py”. “ 0 Aurelio Py , onde estiver, deve estar gostando de nossa conversa, porque ele não pode fazer mais nada pelo Grêmio, mas o Fernando pode”.
E não deu outra, desnecessário mencionar a importância do doutor Fernando nos anos que se seguiram.
Pois, reafirmo, está na hora de encontrar um forma de “segurar” o Marcelo e o Rigo, e uma SAF com eles me parece ser a resposta mais atualizada, mais inteligente e mais eficaz.
É a própria história do clube que nos ensina
Grande abraço.
Marcelo Marques, Rigo, a SAF e a história do Grêmio
Jayme Eduardo Machado, membro do Conselho Consultivo do Grêmio, e uma história interessante
