Não é raça que falta para o Inter
É futebol. Simples assim
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As tais de organizadas, algumas acolhidas por dirigentes, recebendo regalias negadas aos sócios e demais torcedores, mais atrapalham do que ajudam. Quando não brigam entre si, contribuem para afugentar o público dos estádios.
Ontem, o Inter teve que vencer seu nervosismo, o péssimo momento, o Fluminense e integrantes das organizadas que se revezaram em ora fazer silêncio, ora em vaiar.
Os cânticos deram lugar a uma frase de protesto:
"Tem que ter raça para jogar no Beira-Rio".
Vesguice pura.
Não á raça que anda faltando aos jogadores.
É futebol.
Simples assim.
Diante de um Fluminense modestíssimo, caindo pelas tabelas, cuja tendência nesta segunda-feira é entrar na zona de rebaixamento, o Inter sofreu para deixar o gramado com um 2 a 1 no placar.
Abriu 2 a 0, levou um gol e sustentou os três pontos na raça, esta que as organizadas dizem faltar.
Ganhou, talvez decepcionado as organizadas, que parecem apostar no quanto pior o time jogar em campo, melhor para o clima de hostilidade nas arquibancadas, e hoje estaria na Libertadores.
Encerro com uma frase de Guerrero: “Nunca faltou dedicação em campo. Confiança pode ser, pois ficamos abalados com tudo o que aconteceu.
É difícil jogar em um estádio com o clima assim.”
