Nada a comemorar

Nada a comemorar

Em termos nacionais, vivemos quatro anos de solidão, do mais absoluto nada. Confesso aqui meu abatimento

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O  futebol é muito mais do que um jogo.
Trata-se de uma paixão arrebatadora.
As narrativas esportivas são recheadas de dramaticidade.
Neste momento o país inteiro concentra suas atenções na reta final do Brasileiro, na decisão da Copa do Brasil e na da Libertadores.
Quem são os protagonistas?
Aqui, neste estado que despenca do mapa brasileiro, somos assistentes.
Em termos nacionais, vivemos quatro anos de solidão, do mais absoluto nada.
Confesso aqui meu abatimento.
O espírito natalino futebolístico agrava minha síndrome do coitadismo.
Vejam os campeões do Brasileiro: Palmeiras (2018), Flamengo (2019 e 2020) e agora o Galo está com as duas mãos na taça. Os campeões da Copa do Brasil: Cruzeiro (2018), Furarão (2019), Palmeiras (2020) e agora Galo e Furacão decidirão o título.
Não aceito ser vice.
O vice vai a reboque do primeiro. Vice é vice, é segundo. O confronto desta terça-feira é um exemplo escarrado do momento funesto que atravessa o futebol gaúcho.
O Grêmio joga para escapar do rebaixamento; o Flamengo treina para uma final de Libertadores. 
É doloroso!


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