Nunca, antes, se precisou tanto que todos façam a sua parte

Nunca, antes, se precisou tanto que todos façam a sua parte

É o ex-país do futebol sem futebol por algum tempo

publicidade

Realizar o restante do Gauchão com portões fechados era menos do que um paliativo. 
A paralisação por 15 dias está longe de ser ideal. O Coronavírus pede medidas mais drásticas. 
Romildo Bolzan, presidente do Grêmio:
 "Vamos treinar e estamos discutindo a sistematização dos treinos e precauções." Não será diferente no Internacional, treino do precauções.
Inter e Grêmio nem cogitam isolamento dos jogadores. 
A Conmebol  suspendeu as partidas da Libertadores por causa da pandemia do novo coronavírus no período entre os dias 15 e 21 de março. 
Caso decida pelo retorno do torneio, os jogadores têm que estar preparados fisicamente. O mesmo acontece com o regional.
Obviamente as entidades terão o bom senso de não anunciar um dia antes o recomeço dos eventos. Haverá um tempo.
Os clubes do Interior do Rio Grande terão suas finanças ainda mais abaladas. 
Há os que dependem da bilheteria para sustentar a folha de pagamento. Muitos já pegaram toda verba da TV, alguns antecipadamente inclusive. 
É o ex-país do futebol sem futebol por algum tempo. 
Nunca, antes, se precisou tanto que todos façam a sua parte.
Juntos, Inter e Grêmio recebem cerca de R$ 26 milhões de cota da TV pela transmissão do regional, R$ 13 milhões cada. 
Por estarem no Brasileiro da Série B, Juventude e Brasil recebem cerca de R$ 1,6 milhão cada e os demais clubes um pouco mais de R$ 1 milhão. 
Alguns deles ainda têm um  percentual,  pequeno, para pegar.
Mesmo que o Gauchão não termine, a TV será obrigada a pagar a cota total pois a paralisação dependeu de fatores externos, que obrigaram a FGF a tomar tal decisão. Sobre bilheteria: Juventude, Brasil e Caxias arrecadaram quase R$ 400 mil líquidos com o Gauchão até aqui.  
Não é muito, mas ajuda no fluxo de caixa.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895