O Grêmio devia cobrar respostas da Arena sobre a vandalização na Calçada da Fama
Espaço dedicado ao técnico Roger Machado foi coberto com cimento por vândalos

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Carlos Corrêa / Interino
O que ocorreu na Calçada da Fama do Grêmio nesse final de semana foi a crônica de uma vandalização anunciada. Logo após o jogo entre Grêmio x Atlético-GO, já haviam pipocado aqui e ali imagens de torcedores vandalizando o espaço dedicado a Roger Machado, que vestindo a camisa tricolor foi campeão da Libertadores, do Brasileirão, da Copa do Brasil, da Recopa e de inúmeros Gauchões. O recado já havia sido dado por alguns panacas de que algo pior poderia vir logo adiante. E veio.
Surpreende neste caso que a Arena nada tenha feito para proteger o que é patrimônio do Grêmio. Ou pelo menos deveria surpreender, porque a relação Grêmio e Arena tem sido tudo, menos óbvia e amigável. Aliás, mais do que uma investigação conduzida pelo clube para apurar os culpados, convém que a direção cobre também da Arena respostas. Do contrário, é muito fácil para a gestora lavar as mãos.
É claro que quem praticou os atos de vandalismo não tem nada na cabeça. Mas o mundo é cheio de gente sem nada na cabeça. Ou se criam mecanismos de segurança para impedir atitudes assim, ou esses pseudo torcedores vão seguir testando os limites sempre um pouco mais além. E sabemos, isso nunca termina bem.