O Grêmio e a "negação do risco"
“Negação do risco. Nessa fase, os sintomas começam a aparecer, mas os resultados podem iludir e camuflar a real situação”
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O site Lei em Campo traz matéria com o título “como as gigantes caem”.
Trata-se de uma obra do americano Jim Collin que propõe reflexões sobre o que leva a uma empresa ao caminho da decadência.
Pode ser aplicada ao grandes do futebol.
Qualquer semelhança com o Grêmio não é mera coincidência.
São cinco fases.
Pela ordem: excesso de confiança gerado pelo sucesso;
busca indisciplinada pelo crescimento;
negação do risco;
corrida pela salvação e
irrelevância ou morte.
Não cabe apenas no momento do Grêmio, mas também para exemplificar a queda de outros grandes do nosso futebol para a Série B.
“Negação do risco.
Nessa fase, os sintomas começam a aparecer, mas os resultados podem iludir e camuflar a real situação.”
No meio de 2018 o Grêmio começou a dar sinais evidentes de que as coisas não estavam bem.
Em dezembro de 2020 nada ia bem.
Mas a direção insistia em se iludir com o discurso de Renato:
“Eu respeito todas as opiniões, mas o Grêmio joga o melhor futebol do Brasil. No momento, o melhor é o do Grêmio. Vínhamos conseguindo alguns pontos importantes (no Brasileirão) e nos mantivemos no meio da tabela, pois tinha muitos jogadores no departamento médico. Quando eles voltaram, sabia que o time ia jogar bem. É o que tem acontecido e não é surpresa, pois conheço o grupo melhor do que ninguém”