O Grêmio e o círculo virtuoso

O Grêmio e o círculo virtuoso

Nem a pandemia terá força para acabar com o círculo virtuoso se o clube vender Everton

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Foi no final de 2012.
Koff apresentou seu plano de gestão durante a campanha eleitoral para o biênio 2013-2014 prometendo anunciar em breve a contratação de um “jogador-símbolo” (disse que o nome estava guardado em um cofre e até hoje eu desconfio que foi um lance de marketing) e usou um termo que chamou minha atenção: círculo virtuoso.
Como se sabe, o Grêmio vinha de um jejum de 15 anos sem conquista importante, de um rebaixamento, o segundo, em 2004, e do funesto caso ISL, que levou o clube para as manchetes policiais e literalmente afundou as finanças.
Foi com Romildo,, para quem Koff passou o bastão, que o Grêmio conheceu o círculo virtuoso, conquistando uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma Recopa. 
Quem planta, colhe.
Quatro anos sucessivos de superávit deram ao Grêmio fôlego para suportar até aqui, com alguns ajustes, esta pandemia do coronavírus que vem sufocando o futebol. 
Nem a pandemia terá força para acabar com o círculo virtuoso se o clube vender Everton.
Neste caso, o clube seguirá disputando todos seus campeonatos como um dos principais protagonistas.


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