O Inter a a maré
Há um outro ingrediente e este não entra em campo: a sorte, ou a maré. A do Inter é estupenda.
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Eram 47min quando um saltitante Aguirre invadiu o gramado e Yuri Alberto desabou de joelhos. A imagem falava mais do que as palavras.
Edenílson acabara de marcar diante do Fortaleza num confronto dramático.
Passava do meio-dia de domingo e o Inter estava saltando para perto da turma do G-4 e completando sete partidas sem perder.
Em cinco não levou gol.
Dias atrás atribui este sucesso defensivo à contratação de Bruno Méndez.
Cometi uma injustiça. Diante de Sport e Fortaleza o goleiro Daniel foi fundamental.
Há um outro ingrediente e este não entra em campo: a sorte, ou a maré. A do Inter é estupenda.
O Inter terminou a quinta rodada do Brasileiro de 2016 na liderança com quatro vitórias e um empate.
Na época decretei para surpresa geral que o Inter era um vaca em cima do poste. Quem vê uma vaca em cima de um poste sabe que a vaca está lá. Como a vaca chegou lá são outros quinhentos. Aquele Inter de Argel não era um time, mas um esboço de qualquer coisa.
Este Inter não é a vaca em cima do poste, longe disto, mas que o futebol segue modesto, ah, isto segue.]
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