O jogo em seu entorno

Internacional contra Boca Juniors por uma fase de mata-mata de Libertadores já é confronto grandioso. Com os ingredientes desta noite, torna-se histórico.
O Inter não terá seu motorzinho, Edenílson, abatido pela Covid. O time está em baixa. De quebra, há uma eleição presidencial que, queiram ou não, já entrou no vestiário, pois estão sendo anunciadas profundas mudanças para a temporada 2021. 
O tradicional Boca entra em campo uma semana após a morte de seu torcedor mais famoso e um dos maiores gênios  do futebol de  todos os tempos, Diego Maradona, homenageado em todos cantos do planeta e pelo Internacional.
As oitavas de final pagam R$ 5,4 milhões para cada clube e, quem passar, pegará mais quase R$ 8 milhões. O representante gaúcho, deficitário em cerca de R$ 60 milhões no ano da pandemia, precisa de dinheiro para honrar os compromissos de final de ano.
Mais? Se, assim, no condicional, se eliminar o Boca possivelmente o Inter ganhará ânimo para disputar as rodadas seguintes do Brasileiro, campeonato que já chegou a liderar.
Que vença o melhor. E que o melhor seja o time brasileiro.