Parem tudo. A vida é mais importante

Parem tudo. A vida é mais importante

Em nome do mais importante, da saúde pública, parem tudo!

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Recebo e-mail do querido doutor Saul Berdichevsky, por anos diretor do departamento médico do Grêmio: “Amigo Hiltor, estou de pleno acordo com o meu colega Michielin”. 
Pelo Twitter (não parece ser fake) o volante do Inter, Coudet, alerta: “Jogam com a vida da gente como se fora um vídeo game. Parem tudo antes que seja tarde”. 
Na coluna dominical registrei um texto enviado por Chico Michielin. “Por sua vez, a Federação Gaúcha já decretou portões fechados para a rodada do fim de semana. Importante, mas insuficiente. 
Os jogadores de futebol, a arbitragem, a Comissão Técnica, os dirigentes e os jornalistas são gente também! 
E os contatos físicos no futebol são frequentes e inevitáveis. 
Sabendo-se que o vírus tem um tempo de incubação depois de invadir o organismo, algumas dessas pessoas podem estar contaminadas totalmente assintomáticas. E aí alastrar o vilão. 
Do que adianta proteger o público e deixar os atores à mercê da agressiva virose? Diante disso, estou me empenhando numa modesta campanha para que os campeonatos sejam cancelados.”
Em nome do mais importante, da saúde pública, parem tudo!


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