Roger finalmente assumiu o Inter
Amigos, vamos admitir uma verdade incontestável: só o desejo salva um time de futebol do abismo. Desejo, aqui, no mais amplo sentido.
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Amigos, vamos admitir uma verdade incontestável: só o desejo salva um time de futebol do abismo. Desejo, aqui, no mais amplo sentido.
Vejam o Inter.
De forma inédita encerrou a vitória de 2 a 1 sobre o Juventude com três garotos: Gustavo Prado, Gabriel Carvalho e Ricardo Mathias.
Em comum, os três possuem o forte e inapelável desejo de afirmação em suas carreiras.
Vários desembarcaram vivendo do passado e sucumbiram.
Os três anseiam pelo futuro.
Vejam este outro exemplo: Bruno Tabata.
O estreante deixou o gramado esbagaçado.
Autor de um gol mostrou caráter, personalidade, uma fome voraz de quem busca a glória.
Tabata está tomado pelo desejo íntimo de vingança, relegado que foi pelo Palmeiras.
O leitor dirá e Roger, e Roger! Justifico aqui o título.
Um treinador não assume o comando de um time quando assina o contrato com o clube, ou quando distribuiu as camisetas pela primeira vez.
Nem quando estreia no banco.
Assume verdadeiramente quando afronta o óbvio. Valencia era uma obviedade.
Sacado, figurou melhor no banco.