Thiago Neves: minha convicção
Thiago Neves joga muito. Isto é fato e é inegável, mas...
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Minha convicção sobre se o Grêmio deve ou não contratar Thiago Neves é de que não tenho convicção nenhuma. Estou desconvicto, portanto. O neologismo é meu.
Renato cometeu uma frase que me fez lembrar do ditado “o silêncio é ouro.”
A sentença: “Se cair nas minhas mãos vocês vão ver quem é Thiago Neves”.
O torcedor viu quem eram Marinho, André, Tardelli...
Quando indicou Tardelli afirmou tratar-se de “um jogador de alto nível, que joga em duas ou três posições”.
Foram duas festas: uma para comemorar o acerto e a outra, a rescisão.
Já montado no dinheiro, Thiago Neves acionou judicialmente o Cruzeiro cobrando R$ 16 milhões.
Vai levar.
Um pouco mais, um pouco menos, pedalados ou não, mas receberá.
É meia verdade que jogador veterano com o burro na sombra lembra da conta bancária e esquece a bola.
Dos antigos, Cafu e Roberto Carlos desmentem isto.
Dos que estão atuando, Rafinha e Filipe Luis, também.
Há outros.
Como D’Alessandro.
Thiago Neves joga muito. Isto é fato e é inegável.
Resta saber se, como Tardelli, ao desembarcar não modifique o verbo para o pretérito imperfeito, de joga para jogava. Imperfeito como foram, além de Tardelli, Marinho e André, este último procurando clube.