A voz dos leitores

A voz dos leitores

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PREZADO JUREMIR:

Boa Noite e Bom Trabalho !!!

Sem dúvidas, olhando p/o resultado desse último censo - que vergonha tenho
de ser brasileiro, nessa disparidade de renda !!! Estou aposentado há quase
20 anos. De 5,5 salários que me aposentei, restam 2 salários - tudo começou
no governo do COLLOR e nunca mais parou essa famigerada castração de
nossos salários. Quando jovem, lá por 1965, fui vice-presidente da União
Cachoeirense de Estudantes. Naquele tempo, meu sonho era de um SOCIALIS-
MO equâneme - Nada daquelas ideologias superadas - antevia uma coisa mo-
derna - mas que desilusão - é corrupção p/cá e pra lá. Tudos esses políticos
90% são canalhas.
Meus parabéns. É de colunista assim como você, que precisamos. Pau neles.
Chega a emissora oficial do geverno - leia-se GLOBO, contando mentiras para
um povo pobre e sem cultura - GOEBELS - O braço direito de HITLER, JÁ
dizia: "...uma mentira contada várias vezes igual, se tornaria uma verdade...".
Um Grande Abraço,

VALTER.

 

Prezado escritor,

Ainda é dominante uma visão (representação coletiva,
segundo Durkheim, e representação social, segundo
Moscovici) sobre a sociedade brasileira e sobre o
brasileiro, que opera como violência simbólica
(Bourdieu) e que paralisa os atores sociais que podem mudar
esta visão. Penso que estamos em um momento em que a
opinião pública precisa ser balançada com
informações qualificadas, acompanhadas de reflexões
críticas, como aquelas que apresentas, mas articuladas com
exemplos de mudanças práticas que podem operar
transformações nas instituições e na política.
Cito o exemplo da educação que, depois de um rico debate
sobre conteúdos e metodologias de ensino, em anos
anteriores, agora restringiu-se ao debate da remuneração
dos professores. Penso que a opinião pública brasileira
(Habermas) aprisionada a esta visão de sociedade
(elitista, conservadora e colonial) não será libertada
utilizando-se apenas o componente da denuncia, mas que
devemos inventar novos espaços (arenas) construtores da
opinião crítica (introdução da autoreflexão no
mundo da vida, Cohen e Arato). As arenas, de debate
público, atuais (não tenho tempo aqui, mas poderia dar
muitos exemplos destes espaços a nível local) não
favorecem a formação desta opinião reflexiva capaz de
operar mudanças.

Atenciosamente,

Milton Cruz

 

Juremir:

o que você sente por Palomas a palavra saudade (añoranza em espanhol),

embora muito bonita, não consegue descrever.

Parece-me que nostalgia (nostalgia em espanhol) tambem não.
Em alemão existe "heimweh", que traduz por saudade, mas soa pra mim

mais adequada àquilo que quem deixou a sua terra sente.

horacio

 

O que falta aos brasileiros é qualificação para o trabalho. O resto é cantilena de petista.

Paulo Cardoso

 

Você é disparado o melhor colunista brasileiro. Escreve, não tem medo de cara feia, bate duro e sabe o que diz. Manda brasa e não “afloxa”, que se precisar pode comigo.

Leandro Picolli

 

Querido Juremir

Espero não estar sendo grosseira ao chamar-te de querido, pois não sou íntima sua. Aliás, infelizmente nem o conheço pessoalmente. Bom, devo me apresentar, me chamo Lara Scheren e tenho 13 anos, moro na cidade de Humaitá-Rs.
Escrevo-te para dizer que amo muito a sua coluna, leio todos os dias e se fico sem ler por algum dia já sinto um vazio dentro de mim. Fico muito feliz ao ver que gostamos das mesmas coisas, criticamos as mesmas coisas. Sabe, senhor Juremir, você para mim é um ídolo. Sim, isso mesmo, um ídolo, eu o admiro muito, pois você é um homem com cultura, muito inteligente e culto. Espero que quando eu cresca eu seja como o senhor, espero ter a sua inteligência, a sua cultura, a sua sabedoria. Quero estudar e me dedicar como você.
Por favor não ria desse e-mail, pois escrevo nele toda a admiração que sinto pelo senhor. Parabéns, por ser esta pessoa maravilhosa que você é. Você é charmoso, perdão pela incoveniência, és um ótimo escritor, além de suas colunas ótimas, eu adorei seu livro sobre a legalidade. Parabéns por conseguir ser este homem que todos deveriam ser pelo menos um pouquinho. As pessoas precisam de educação, inteligência, vivacidade, e você tem tudo isso e muito mais.
Muito obrigada por deixar meus dias melhores com suas colunas. Eu sou sua fã, assumida e até ouso dizer que te amo!
Por favor, se puder me responder este e-mail, eu ficaria imensamente agradecida. Lhe peço para que pelo menos me mande um pequeno e-mail como resposta.
Espero um dia poder tirar uma foto com você e ganhar um autógrafo.
De sua fã, Lara Scheren.

 

Professor,
Lendo a crônica de hoje ,Encontro com leitores, senti que o senhor quase pegou o que nos leva a sermos seus leitores assíduos É tudo o que ali foi colocado, apenas faltou escrever que o temos como  porta- voz das nossas emoções, expectativas, indignações Os leitores sabem da importância do que é colocado num veículo de comunicação, seja ele qual for ( The Time até o jornalzinho menos difundido )É através desse  meio que pensamos participar das modificaçãoes para  conseguir um mundo melhor, mais seguro ,  solidário
Não carrego suas crônicas no bolso,mas guardo aquelas que me fizeram acreditar que nem tudo está perdido, que me ensinaram o que eu ainda não sabia
Sim, o senhor está melhor com o passar do tempo e ficará ainda mais  Assim como nós, o senhor é um aprendiz e não nos interessa se o livro que o senhor escreveu foi o mais vendido, se está na Veja, se foi escolhido patrono de algum evento Para nós, seus leitores, o importante é que consiga chegar até nós da maneira simples, debochada, verdadeira, como chega em cada crônica, algumas que vale a pena recortar e ler depois de algum tempo
Sempre me dirijo ao senhor como professor Foi a maneira com que achei para lhe dizer que sou uma aluna sua , que aprendo com o que leio O que temos em comum? O Inter e não dirigir  Bom jogo com o Botafogo, boas emoções, se conseguirmos entrar na Libertadores e um abraço de Martha Medeiros , daqueles que conseguimos relaxar, adormecer como crianças
Irene

 

Um abraço,
Como assinante, sou leitor assíduo de tua pagina, interessantíssima. Nos vários
aspectos abordados, gostei muito (como em todos)  o encontro com leitores. No
teu grande conhecimento, destaco tuas posições, especialmente as sociológicas.
Escutei, ontem em um jornal da tv Global, na hora de meu almoço. Por sinal não
fez bem à digestão. Um comentarista, muito bem trajado, falou sobre a greve do
magistério. Considerou a inoportunidade, falta de dinheiro, etc... Não sei se o
Governador de Palomas, consegue viver com o que paga. Sempre tem dinheiro para
aumentos do judiciário, o próprio governador, as FG, deputados, etc..
Minha neta trabalha há três anos. Não tem nenhum benefício a mais
a não ser vale transporte e refeição. Ganho bruto de R$ 1.186,00.Fica, com os
descontos 907,00. Pode-se viver em Palomas com este valor?
Ela trabalha com crianças de 1ºs.anos 44 anos. Será que os abastados
conseguiriam entrar  em uma sala de aula? Os pais jogam, na sua maoria, fazem
filhos e entregam à escola como depósito de filhos. A maioria não vão  a
reuniões e acompanham o andamento de seu filhos. Ainda o caso de alterações no
ensino médio, como entrar em vigor, se o estado  não proporciona preparação aos
professores para as  modalidades aventads????

Obrigado por sua atenciosidade.

Luiz Sosa











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