Adeus aos partidos?

Adeus aos partidos?

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A eleição francesa foi um terremoto político.

Emmanuel Macron surgiu do nada e ganhou a eleição presidencial, aos 39 anos de idade.

Para tanto criou do nada um partido, o República em marcha.

Vieram as eleições legislativas e seu campo arrasou.

Conquistou a maioria absoluta. Não terá de negociar com quem quer seja.

A taxa de abstenção no segundo turno foi de 57,4%.

A renovação na Assembleia Nacional foi de 75%: 432 deputados em 577.

O Partido Socialista ficou reduzido a uma trintena de parlamentares.

Moral da eleição: as pessoas votam em pessoas.

A política está em baixa.

Tudo poderá dar errado, mas a mensagem foi passada: as instituições tradicionais e seus caciques não encantam mais. O velho discurso da estabilidade e da experiência não cola. A França deu o salto.

O Brasil vai continuar com seus corruptos de estimação?

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