Amy, a última bruxinha

Amy, a última bruxinha

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Um fanático abre fogo contra pessoas indefesas na Noruega.
Talvez quisesse mostrar que a Noruega não é um lugar onde jamais acontece alguma coisa.
A estupidez não tem exclusividade de cor de pele, de língua ou de religião.
No caso, apresentou loura e de olhos azuis.
Em Londres, a bruxinha Amy Winehouse apagou-se.
Cantava muito.
Não se conformava.
Com o quê?
Como saber?
Queria mais.
O quê?
Tinha tudo.
O que é tudo?
Tudo é algo que não se pode saber, algo que não cabe nas páginas de Harry Potter, um desejo do impossível, uma necessidade de transgressão ou simplesmente uma necessidade de algo que se desconhece.
Amy, os fanáticos e Potter são personagens de uma mesma época, uma época em que até a magia não passa de uma jogada de marketing.
Salvo para quem não se contenta em ser celebridade.

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