As lições do futebol
publicidade
E vice-versa. Mais vice, no caso do Inter no Brasileiro, que versa.
Versa sobre tudo, mas vai chegar, pelo jeito, a meio século sem faixa no peito.
O sonho do comentarista de futebol é ser cientista.
Objetivar o jogo.
Fotografar o acontecimento.
Mas só se pode interpretar o jogo.
O comentário nunca será científico.
Nem as ciências humanas são científicas.
Falcão assumiu o Inter como herói.
Virou vilão rapidinho.
Voltou a ser herói depois de três vitórias consecutivas contra, entre outros, os poderosos Figueirense e Atléticop-PR, o iluminado lanterninha.
Poderá ser vilão novamente ser perder três consecutivas: Vasco, Corinthians e São Paulo.
A série já começou.
A mídia acertou ao forçá-lo e escalar Oscar.
Na Seleção Brasileira, Mano Menezes tem sido o treinador da mídia.
Escalou a gurizada dos sonhos globais.
Um fracasso.
Na granja do Mano, Neymar não se mete de Pato a Ganso.
Nem se plantando dá qualquer coisa.
Só ilusão.
Futebol é assim: erra-se hoje e amanhã também.
Tudo é opinião.
E todo opinião é provisória.
Salvo a dos fanáticos e a dos que acreditam na magia dos ídolos.