Espectros do tempo

Espectros do tempo

Poesia como sinal de mudança

publicidade

Então eu resolvi mudar

Assim, de repente, quando saía

Para ir ao banco e ao mar

Mudei meu olhar para ver o luar

Mudei meu pranto para secar

Imagens de Natal que morriam,

Ruas da infância que sumiam

Auroras levemente esmaecidas

Capas de livros nunca lidos

O portão de casa batendo

Velha morada na rua esquecida

Um cisco no olho negro do cão.


 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895