Ganhei o prêmio do ano

Ganhei o prêmio do ano

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O grande prêmio do cronista de jornal é o carinho dos seus leitores. Recebi o prêmio de 2011 com duas mensagens curtas e maravilhosas sobre minha crônica Casas Sofridas. A primeira, além de generosa, de uma professora que admiro imensamente.

Ei-las:

Caro amigo e colega Juremir:

Fiquei emocionada com a tua crônica. Quando envelhecemos, a verdade verdadeira nos toca profundamente. O texto é de uma beleza e de uma sensibilidade que só um bom cronista pode configurar. As imagens falam por si mesmas. É a crônica mais bonita e dolorosa das tantas que já li. Parabéns. Um abraço e Feliz Natal.

Dileta Silveira Martins.

*
Bom dia,
Acabei de ler tua coluna no Correio.
Traduziste com uma clareza absurda o que sentimos com as dores do corpo.
Sábado, fez onze anos que perdi uma amiga com o mesmo mal que levou tua sogra. Tal doença nos mostra como somos vulneráveis. Esse enigma que faz nossos seres amados definharem, que não tem cura, que os melhores médicos particulares não conseguem aliviar o sofrimento, mostra-nos como somos uma casa de papel. Cada aniversário que completo, festejo por mim e por minha amiga. Por respeito aos que sentem dores insuportáveis aprendi a não me queixar(tanto...)!
Vou levar para as" gurias" aposentadas, que vão se reunir num sítio amanhã, tua coluna para ler.
No momento do concurso para ver quem sente mais dor, creio que vou contribuir para se refletir sobre nossas Casas Nem Tão Sofridas.
Um abraço da Heloisa

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