O PT sofre de Síndrome de Estocolmo

O PT sofre de Síndrome de Estocolmo

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Uma campanha para a presidência da República custa muito caro.

Mais inteligente é mandar no país sem precisar disputar esse cargo honorífico.

O PMDB encontrou a fórmula mágica. Faz o vice-presidente da República, um bloco de ministros, o presidente da Câmara de Deputados, o presidente do Senado e muitos governadores. Manda no país sem sentar no trono.

O PT é refém do PMDB. A prova é ter de eleger Renan Calheiros e engolir Eduardo Cunha.

O petismo sofre de síndrome de Estocolmo. Ama o sequestrador.

O leigo se pergunta: entre 81 senadores, alguns bem graduados, por que o presidente do Senado é sempre Renan Calheiros? O que ele oferece aos seus colegas? O que ele dá que outros não poderiam dar? Como ele faz para dominar seus companheiros? As respostas são sempre genéricas embora evidentes. Seria preciso explicitá-las. Por que até o senador gaúcho Paulo Paim se obriga a votar em Renan, cuja ficha é conhecida: coronel de Alagoas, possivelmente no furacão da Lava-Jato, tendo renunciado uma vez à presidência do Senado por ter tido a pensão da amante paga por uma empresa amiga? Por que esse impoluto senador manda na casa?

Como disse a senadora Marta Suplicy, ou o PT muda ou desaparece.

Engolido pelo PMDB.

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