Para massagear o ego em fim de ano

Para massagear o ego em fim de ano

Banrisul retoma atividades normais nesta quarta

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Uma modesta amostragem de e-mails que recebo todos os dias.
Foi por isso que há alguns anos escrevi um livro chamado "Aprender a (vi)ver".

Tem de tudo: elogios, confidências, belos artigos, poemas, informações, comentários.

Um mundo de interação.

Razão de ser de quem escreve.


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Professor,
Peço aos meus familiares que coloquem todos os meus livros no meu túmulo, eles são a minha maior riqueza ,mesmo não sendo uma Cleópatra
Eu tinha O Profeta, do Gibran, como meu livro de cabeceira  Como o  li demais, decorei o que me interessava Acho-o um livro para se aplicar na vida Mas, depois que conheci Martha Medeiros, já não tenho um livro de cabeceira  Os livros dela são terapias, colos na hora da dor, sorriso certo  e por horas, gargalhadas  No último livro, Feliz por nada, há duas crônicas que mexeram com a minha emoção: O melhor lugar do mundo  e A melhor coisa que não fiz O melhor lugar do mundo é mesmo dentro de um abraço quente, A melhor coisa que não fiz não foi uma viagem e sim não me apaixonar por uma pessoa desprezível, que diz a todos que sempre fui apaixonada por ele
Borges é maravilhoso A sua escolha foi  ótima  Quem diz imaginar o Céu como uma imensa biblioteca  só pode ser uma pessoa que entende a importância da literatura como ninguém. E o Gre-Nal ? Ah! Foi algo muiiiito bom Parabéns a nós dois !

Irene Felix

*

Pois então, Juremir, há quanto tempo.

vimo-nos no café do margs, na feira do livro , estava eu com amigos, um deles um revisor, Renato Deitos, que já um pouco alto de chopp fez questão de falar contigo e me apresentar.

Nunca sei o que vou dizer pra ti, coisa de fã, abobada, apesar do curso superior de jornalismo e várias leituras...

Mas enfim, como boa bisnesta do Honório Lemes adorei a coluna deste domingo, a história da Ismália é arrebatadora, mesmo que suponhamos o final, e frustrante, por que como todo amor não resolvido nos causa esta decepção, de ahhhhh, não foram felizes para sempre, coisa que cada um de nós sempre quer.

Tu conseguiste tua Cláudia, cara-metade, e tudo o mais, beleza.

Bem, mas meu e-mail neste domingo pré-grenal, a que vou daqui  a pouco é pra dizer parabéns pela Ismália e obviamente, como tb sou fã do Chico, gostei da tua coluna sobre ele tb, e como asssiti no dia 30, não teve apagão, mas o resto era igual, incível.

Chico é indefinível, maravilhoso, mesmo não empolgando com o novo repetório,  no qeu concordo, as antigas são sensacionais ainda. Como toda boa literatura clássica.

Bjs, bom jogo pra nós, vamo vamo Inter, bom final de ano e 2012 ainda melhor,

Ah , quem sabe em 2012 possas falar de Futebol Feminino?

Cláudia Lemes Müller

Associação Gaúcha de Futebol Feminino – AGFF

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salve juremir 

grande jura

grandissimo

hoje, pra variar, estas, mais uma vez, maravilhoso no glorioso correio.

ontem tb.. alias, a de ontem eu ja recortei, como sói acontecer, pra passar pros meus alunos (da geo, inclusive da pos)

a de ontem, sobre o monstro borges ja vai ser ponto de aula em março

ja recortei

parabens, tu es maravilhoso

ja quero te dizer isso ha anos, mas uma imensa inveja me impede

pronto, pus a inveja de lado, a preguiça tambem...

abraco

genial jura

Nestor kaercher

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De: José Cesar Pereira da Silva Filho

Advogado  - cachoeira do Sul

Para: juremir@correiodopovo.com.br

O resgate faz bem à memória. (Jango no exílio, CP 06/12/2011).

Falar sobre o assunto tem caráter pedagógico. O tema ainda é atual. Será preciso lembarmos sempre, pois os inimigos da liberdade e da democracia estão por todos os lados. Porém, seguros. Não conhecerão o exílio. O castigo deles será testemunhar o triunfo da cidadania e da liberdade.

*

Jornalista e professor Juremir:

Sempre li citações a Edgar Morin,mas nada me fascinou.Mais um filósofo?Ah...

Acontece que estou lendo reportagem do jornal da UFRGS sobre ele,com citação de trechos de sua apresentação no Fronteiras.

Meu Deus!!! Mas o que é isso? O cara é um gênio,no sentido mais real da palavra!!! Vamos na gíria: caiu meu queixo!!! E  o filósofo só tem 90 anos!!! Será que os políticos,e os corruptos não conseguem entender o que ele diz?

Meus parabéns por  ser  ele de sua rede de amizades.Francamente!!! E o tempo     que eu perdi sem saber nada objetivo dele!

Se o amigo não tivesse falado tanto nele,eu não teria lido nada.Bem ,mas nunca é tarde.. Vou ficar de olho nesse rapaz de 90 simplesmente genial.

Obrigado pela atenção./Antonio Xavier Balbé

*

Porto Alegre, 13 de março de 2008.

Juremir!

A tua crônica sobre o gosto por Borges me impressionou. Ninguém consegue como ele compor um texto a mistura leitor e leitura de um modo tão perfeito. Ele brinca com seu leitor que fica obrigado a voltar a ler os velhos textos já lidos para se remaravilhar agora acompanhado do olhar poderoso do velho cego. Ninguém lê Borges impunemente.

 

Observação: Este é um poema de um heterônimo que criei. Ele é sensível, mas meio tosco. Eu, ao contrário dele, gosto dos contos de Borges que estabelecem um dialogo borgiano com a filosofia. No mais, ele, tem muito de mim e por isto deixo- o a vontade para se expressar do seu modo e assim vou acomodando um jeito desajeitado, que também é meu, de ser e pensar.

Jorge Alberto Benitz

O Meu Borges

Alberto Callado

O tigre, o punhal

E o labirinto borgianos

Não me tocam

Soam demais abstratos,

Neoplatônicos.

A angustia do despertar

Sair de uma escuridão

E penetrar em outra.

O símile no espelho,

Estranheza de si.

A ruazinha poeirenta

Do arrabalde.

As calles portenhas.

A água elemental,

Bebida depois da siesta,

Que acorda o mundo

São tão impregnadas

De real

Que mesmo se forem

Só montagem de vocábulos,

Prestidigitação de um bruxo cego

São vívidas e

Plena de concretude

Significantes

Deste e não de outro mundo.

*

O SILÊNCIO QUE CONSTRANGE

“Não há ameaça mais séria à democracia do que tentar estrangular a voz do povo, dos seus legítimos líderes populares, fazendo calar suas reivindicações” Quem proferiu está frase, de improviso, foi o Presidente Jango, no maior comício público de nossa história, ocorrido no ano de 1964. E foi exatamente esta convicção inabalável que o condenou a morrer doze anos depois, no dia seis de dezembro de 1976. Há trinta e cinco anos, falecia no exílio João Belchior Marques Goulart. Sem direito a um luto oficial decretado pelo Brasil. O regime ditatorial da época sequer permitiu, num primeiro momento, que o corpo do Presidente da República retornasse por terra. Um silêncio constrangedor foi a versão oficial do Governo.

Jango jamais retomou o espaço político que lhe foi violentamente tomado. Nunca pode defender-se de tantas calúnias, sejam elas de ordem pessoal, sejam elas proferidas contra seu projeto de Nação fundamentado nas reformas de base. Sendo assim, nesta data reflexiva, há que se perceber que o esquecimento de seu legado foi propositalmente planejado por ditadores de plantão. Durante os vinte e um anos de regime de exceção, não era permitido falar em público nas exigências e necessidades objetivas do processo de desenvolvimento nacionalista deflagrado no país no Governo João Goulart. A pena para os cidadãos preocupados com o advento da consciência nacional e popular poderia ser perseguição, exílio, tortura ou morte. Por isso, silêncio!

A quem interessa falar que no Governo de Jango o Brasil construía confiante sua capacidade transformar-se para superar o atraso e acabar com a pobreza quando sobreveio o golpe de 1964? Em breve serão lembrados os cinqüenta anos do golpe civil-militar, e fatalmente estaremos fadados a refletir que pouca coisa mudou, a ponto de ser a erradicação da miséria um dos maiores objetivos do Governo da Presidenta Dilma. Logo, o restabelecimento da verdade é um dever cívico que se impõe. Foi justamente no Governo de Jango que a população brasileira mais intensificou o debate democrático sobre as necessárias transformações políticas, sociais e econômicas. As massas, conscientes do processo de desenvolvimento em andamento, representavam uma ameaça para as elites nacionais e internacionais. Tinhas de ser caladas. E foram.

Ainda hoje impera um manto de silencio sobre Jango, orquestrado por parte de diversos setores conservadores da sociedade. É necessário um esforço de conscientização coletiva para restabelecer verdades e desfazer versões. Trinta e cinco anos de silêncio devem servir de estímulo para falar com intensidade, por exemplo, sobre a Lei de remessa de lucros e a reforma agrária, marcas indeléveis de seu governo. Já é tempo suficiente para admitir que João Goulart foi o Presidente que mais mobilizou a Nação brasileira com o objetivo de reformar profundamente as estruturas e instituições ultrapassadas que impedem ainda hoje o desenvolvimento do Estado brasileiro. É tempo de falar para nunca mais calar.

Christopher Goulart

Presidente do Memorial João Goulart

 

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Oi Juremir.

Agradeço se puderes dar uma divulgação para esta apresentação na terça que vem.

Esta apresentação é só de violão, sem a banda.
Abaixo mando as informações.

Obrigado.

Abz,

SERVIÇO:

RAUL ELLWANGER   -   VOZ E VIOLÃO

CAMARA DE VERADORES DE PORTO ALEGRE

TERÇA-FEIRA, 13 DE DEZEMBRO DE 2011

20 HORAS   -   ENTRADA FRANCA

Relise do disco   =================================================================================

Temáticas como a do imigrante (Quem perde a inocência), do colonialismo (Cinco séculos igual), do amor (Rio e mar), do oficio de cantar (Brazo de guitarra), das crianças recuperadas (Sementes do coração), da saga de Victor Jara no Chile (Até o condor chorou), da liberdade (Eu só peço a Deus, A cultura é um sorriso, A colina da vida), da viagem nas drogas (Muito além do horizonte) formam o universo criativo do compositor argentino que Raul procura traduzir para o sentimento brasileiro.
é o novo disco de Raul Ellwanger, com 12 canções de León  Gieco e parceiros vertidas ao portugues. Participações especiais de León Gieco em voz e harmônica e de Renato Teixeira na canção “A cultura é um sorriso”León mantém há décadas uma posição destacada na Argentina e outros países, graças à excelência de sua música  e sua atitude solidária com causas sociais. Privilegiado com sua amizade pessoal, traduzida em canções, versões, produção de discos, participação em xous, Raul procura com este disco difundir as canções de León Gieco no Brasil.“ PAÍS DA LIBERDADE “ 

Versionista de diversas canções de vários autores, Raul tem nesse disco o desafio de soldar um conjunto harmonioso que advém de outra cultura e idioma, ritmos e assuntos. Como curiosidade, a última faixa é um bate-papo entre León, Raul e Luis Gurevich (co-autor) discutindo justamente detalhes das versões realizadas e avalizando-as.============================================================

 

 


Raul Ellwanger.




 
"A força do poderoso mora no desejo do fraco de ser fraco."

 

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