Perplexidade diante da morte

Perplexidade diante da morte

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A tragédia do avião da Chapecoense me provoca um sentimento repetitivo: não somos nada.

É trivial.

Um lugar-comum.

Um sentimento devastador: somos poeira.

Lembra uma expressão do próprio futebol para o toque de bola: estava aqui, não está mais.

Quem não se perturba?

Bolhinhas de sabão, estouramos todos os dias.

A vida é uma ilusão compartilhada.

Até que se acaba como um suspiro.

Ficam as lágrimas de quem ainda tem algum tempo por aqui.

Mas quanto?

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