Recados para fazer pensar

Recados para fazer pensar

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Prezado Juremir,

Sua colunas estão cada vez melhores. A de hoje, maravilhosa, parabéns.

A propósito do tema abordado em tua coluna de hoje, penso que a clareza e a honestidade das palavras da Dilma na ONU ofuscou a já surrada desculpa do Obama, de que “primeiro a Palestina tem que resolver seus problemas com com Israel, para depois ser admitida como país na ONU”.

Por que não excluir Israel da ONU, e exigir que esse país só volte quando resolver seus problemas com a Palestina, Cisjordânia e Colinas de Golan?

Ninguém exigiu algo parecido das províncias que se separavam da Ioguslávia. E nem do Timor Leste em relação à Indonésia.

O próprio Kosovo foi reconhecido pelos EUA como país um dia depois de declarar sua independência.

Um abraço,

André Torres

Porto Alegre

 

Prezado, Juremir: confesso que só leio o Correinho por tua causa.

Lorena de Paula

 

Além de outras considerações, as quais me reservo o direito de não comentar, parabenizo V. Srª, especialmente pela expressão abaixo:

"Exige-se que o policial não seja corrupto. Mas ninguém o recompensa por essa probidade posta à prova diariamente"



TCel Fabrasil





 

Olá Juremir, sou Policial Militar e confesso que fiquei emocionado e até comovido lendo sua coluna a respeito do nosso salário. Pior é que se  fosse apenas o salário, mas deixa pra lá, afinal, os visionários do passado já previam o degringolar da sociedade, por isso fizeram de nós "Militares".

Mas vim até aqui para sugerir, já que percebo a sua simpatia com a nossa causa, dar uma olhada na PEC 300 lá na Câmara dos Deputados. A matéria visa criar um piso nacional para os policiais de todo país e ao mesmo tempo equiparar os salários com a PM do Distrito Federal, o mais alto do Brasil, hoje em torno de R$ 4000,00 inicial. Porém, pouco antes das eleições do ano passado, num ato politiqueiro, foi colocada em pauta e aprovada em 1º turno. De lá pra cá foi só enrrolação. O governo, contrário a sua aprovação, na pessoa do Deputado Cândido Vacarezza, vem promovendo várias manobras juntamente com seus aliados visando o sepultamento da nossa PEC. Toda vez que se fala em colocá-la novamente em pauta, mesmo com a pressão que algumas associações vêm fazendo em Brasília, o governo esvazia o plenário e nunca há quórum para votação em 2º turno, o que possibilitaria seu envio ao Senado. Conforme informações que recebemos, a determinação da Presidente Dilma é que se continue protelando, parece que a intenção é matar no cansaço.

Bem, é mais uma prova de que os parlamentares se preocupam somente com o reajuste dos seu salários. Tá lançada a sorte meu amigo. Caso queira divulgar em sua coluna e engrossar nossa tropa, seja bem vindo.

Um grande abraço!
Paulo Ricardo Argiles



 

Caro Sr. Juremir!

Sou leitor diário da sua coluna no Correio do Povo e grande apreciador de sua fina ironia.

Justamente por isso, atrevo-me a solicitar sua ajuda para um problema que se agrava a cada fim de semana.

Trata-se das mortes no trânsito. Veja você, o feriadão farroupilha ainda não terminou e ja foram contabilizadas 25 mortes no transito em nosso estado. É preciso fazer alguma coisa de impacto, para acabar com esta carnificina. Chega de campanhas educativas às quais ninguem presta atenção; chega de botar a culpa nos buracos e nas autoridades,pois os acidentes estão ocorrendo em estradas duplicadas, bem sinalizadas e bem patrulhadas.

É preciso, de uma vez por todas, colocar o dedo na ferida e denunciar a estupidez dos "Pintacudas" de araque. (Como você é jovem, talvez não saiba que Pintacuda, era o nome de um famoso piloto que corria e quase sempre vencia o antigo circuito da Gávea no Rio de Janeiro, na década de 30) É preciso chamar atenção e denunciar  os maus motoristas, os motoristas novatos, irresponsáveis e despreparados. E, para isso, ninguem melhor que você, que sabe manejar de forma tão brilhante, mordaz e contundente ,sua fina ironia.

Por isso, peço que dedique um pouco de seu talento a este assunto tão pungente.

Com um abraço, agradeço de antemão a atenção que dedidar este meu pedido.

Claudio Aydos

 

Bom dia Juremir,

Espero que este e-mail chegue a ti.
Meu nome é Cibele Minervini e estive em tua palestra ontem na Câmara de Alvorada. Sou professora de Inglês dos municípios de Alvorada e Eldorado do Sul.
Foi um grande prazer te conhecer pessoalmente, após tanto ouvir meu pai falar a teu respeito. Ele realmente tem muito apreço pela tua pessoa e sempre conta muitas histórias do tempo em que foi teu professor em Palomas. Se o momento fosse oportuno teríamos algumas histórias para compartilhar sobre aquele tempo.
Parabéns pela palestra de ontem, foi muito eluciadativa, me trouxe uma nova perspectiva sobre o assunto.
Um abraço,
Cibele Minervini

 

Caro Juremir:

Sou leitora assídua das tuas crônicas diárias do CP, (e de outros escritos, também) e até as coleciono. Aproveito para sugerir uma publicação, em livro, das mesmas.

Muitas vezes, estive propensa a enviar-te e-mail de parabenização por algumas das geniais que foram escritas,  mas, por não querer ser mais um a atravancar tua correspondência, recuei. Hoje, porém, não resisti, quando li que, por linhas transversas, atribuis disciplina a petistas por empregam o vocábulo "Presidenta" a uma mulher.

Há lei para que assim se proceda, que colei logo abaixo.

Em princípio, isso é, em tese, lei é pacto social que deve ser cumprido por quem o fez: Estado em nome da sociedade e contra ela. Afinal, língua é convenção. E a despeito de o uso vulgar não estar obrigado ao oficial, mesmo assim, esse uso corrente aderiu à norma.

Choro de joelhos a morte do trema, porque aqueles que pronunciavam quinquênio por não saberem a regra, agora vão assim pronunciar porque não há o sinal de pronúncia. E essa mudança será inevitável.

Penso que não somos nós que devemos adaptar-nos à tecnologia; em boa hora é ela que deve adaptar-se (ou ser adaptada) a nós. É por adaptar o mundo a nós, que ela exsite; se não, bastaria acomodar-nos às coisas naturais do mundo.

Não me considero disciplinada, creia. Sou bem capaz de olhar em variadas direções, mas esforço-me para ser moral. Mesmo quando não estou sendo vigiada, cumpro regras, independentemente de coação. Mas entendo, sim,  que muitas das leis são ilegais (parece um paradoxo) e imorais.

E não sou petista, ainda não fui, mas não prometo nunca sê-lo.

Recebe o meu abraço e a minha admiração pelas inteligentes ideias que expões e pelo estilo de escrita,  e meu agradecimento pelas belíssimas leituras que me propicias. Peço desculpas, porém, por não ter-me manifestado na quase totalidade com que concordei contigo, e o fiz agora, quando discordo. Tu sabes que esse é o comportamento ordimário da massa: não diz que gosta de determinado trabalho, mas se manifesta  para fazer crítica negativamente alguma coisa.

Élia do Amaral.

Querido Juremir,  lê a Lei Federal no. 2.749 de 2 de abril de 1956:

Art 1º - Será invariavelmente observada a seguinte norma no emprego oficial de nome designativo de cargo público:

"O gênero gramatical desse nome, em seu natural acolhimento ao sexo do funcionário a quem se refira, tem que obedecer aos tradicionais preceitos pertinentes ao assunto e consagrados na lexeologia do idioma. Devem portanto, acompanhá-lo neste particular, se forem genericamente variáveis, assumindo, conforme o caso, eleição masculina ou feminina, quaisquer adjetivos ou expressões pronominais sintaticamente relacionadas com o dito nome".

Art 2º - A regra acima exposta destina-se por natureza as repartições da União Federal, sendo extensiva às autarquias e a todo serviço cuja manutenção dependa, totalmente ou em parte, do Tesouro Nacional.

Art 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 2 de abril de 1956; 135º da Independência e 68º da República.

JUSCELINO KUBITSCHEK

Nereu Ramos

 

Bom dia senhor Juremir,

li seu texto do dia 16/09, no Correio do Povo e gostei muito a maneira como o senhor escreveu sobre a situação dos professores municipais de Canoas. Grande parte da categoria sente que está vivendo pressionada por uma ditadura, não aquela militar dos anos 60 e 70, mas uma ditadura que relembra muito o terror de Hitler (o prazer de deter o poder seja a qual for o custo!)

Até mesmo a liberdade de expressão está sendo "caçada", pois precisamos nos marter anônimos ao manifestarmos nossas angústias e versão do que realmente acontece nos bastidores da Educação canoense! Se alguém que se manifesta for identificado, logo será perseguido e sua escola ameaçada de perder pontos para a promoção de "todos seus integrantes"

Na verdade, qualquer declaração contrária ao que esse "governo prepotente e ditador" venha fazendo, faz com que o senhor prefeito Jairo Jorge volte-se irado contra o autor das declarações! O mesmo acontece em reuniões ou cursos no setor da educação, em que as pessoas que coordenam e ministram as atividades (claro que todas da situação) chegam a ser agressivas quando alguém manifesta uma opinião que diverge daquela defendida pelo "ditador". Traduzindo em palavras populares: somos obrigados a "engolir  goela abaixo"

- ideias - sem qualquer possibilidade de questionamento, senão seremos "enquadrados" nos itens de "punição" de desconformidade e todos da escola onde a pessoa que falou atua serão igualmente punidos.

Essa é uma ótima estratégia, pois, mesmo que alguém tenha coragem de enfrentar e arcar com as consequencias de seu enfrentamento, fica tolido em respeito aos colagas da escola em que trabalha.

Agradeço a atenção dispensada em seu texto à situação em que se encontram os professores municipais de Canoas! A comunidade canoense precisa ler mais sobre essas "aberrações" desse governo para que dê a resposta definitiva nas próximas eleições. É lastimável que nós, professores, não possamos "gritar aos quatro ventos" o que vem acontecendo por aqui, assumindo a autoria de nossas palavras!

Passarei seu texto para todos colegas professores que , com certeza, assim como eu, esperimentarão um sentimento de ideias compartilhadas podendo ser declaradas sem o medo da punição! Pois...

...em Canoas, nosso Hitelr instituiu a caça à liberdade de expressão!

Att,

uma professora anônima cor coação do governo municipal de Canoas!



 

Boa tarde Sr. Juremir,

Agradecemos por sua dedicação na matéria Psicologia de Brigadiano, somos de Santa Maria – RS, e hoje residimos em Itapiranga-SC, onde minha esposa é Brigadiana e se doa 100% a farda, com o serviço e agora com projetos dentro da Brigada, até o pelotão mirim foi criado no município Barra do Guarita,gostaríamso que esta classe assim como nossos educadores fossem melhor prestigiados.

Seus comentários são valiosos.

Abraço.

M.Renan Felin,veterinário.

 

Li o seu artigo hoje, porque me chegou através de e-mail. Não sou seu leitor e nem tampouco admirador, mas como sou da classe policial (Polícia Civil) não poderia deixar reconhecer quando alguém fala a nosso favor, o que é muito raro.


Só pecou numa parte, Sr. Juremir. A sociedade quer polícia eficiente porque já paga um absurdo de impostos, e não porque não quer pagar impostos. O governo tem recursos de sobra, porém usá-lo para pagar dignamente a polícia, professores, construir presídios para que os presos cumpram suas penas de maneira também digna, nunca pareceu ser objetivo dos governos, salvo em épocas eleitorais.


Vivo por aí, pelas redes sociais, metendo o pau nas suas ideias, mas o que é certo é certo. Obrigado por se lembrar da segurança pública.

Valter Heller Dani

Policial Civil

Caxias do Sul-RS

 

Caro Juremir

 

O "plano de carreira" implantado em Canoas conseguiu piorar a situação do professor, que já era ruim. No atual concurso, apesar da
prorrogação do prazo de inscrição, há pouco mais de 3.000 candidatos para as 166 vagas. Fica pior quando sabe-se que telefonaram para aqueles que se inscreveram e não a efetuaram (não pagaram), dando mais prazo  e tentando convence-los que o emprego era muito bom. Vários conhecidos desistiram depois de conhecer o "plano de carreira".
agradeço a atenção,
João
* a propósito, em Sapucaia se inscreveram mais de nove mil pessoas para 250 vagas.

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