River Plate faz apelação na Conmebol para contar com Gallardo nas finais da Libertadores

 

O River Plate fez uma apelação na Conmebol para tentar diminuir a pena de Marcelo Gallardo e contar com o treinador pelo menos para o segundo jogo da final da Libertadores da América contra o Boca Juniors. Por ter descumprido a norma de não poder ir ao vestiário da Arena e conversar com seus auxiliares na vitória sobre o Grêmio na semifinal, o treinador teve uma pena de quatro jogos aplicada pela entidade que comanda o futebol sul-americano.

 

Marcelo Gallardo está proibido até mesmo de entrar na Bombonera no próximo sábado para o primeiro jogo da final. Na segunda partida, no dia 24, ele poderá ir ao Monumental de Núnez, mas sem entrar no vestiário e ter contato com seus auxiliares durante os 90 minutos. Os outros dois jogos de suspensão serão cumpridos em competições da Conmebol de 2019.

 

Em entrevista à Rádio Rivadavia, de Buenos Aires, o presidente do River Plate, Rodolfo D"Onofrio, reclamou da forma como a Conmebol conduziu o caso. Ele citou até mesmo a constituição da Argentina e disse que o treinador tem sido tratado como um criminoso. "A nossa constituição diz que qualquer pessoa pode transitar por onde quiser e quando quiser. É assim na Argentina. Não se pode tirar a liberdade do Marcelo Gallardo de transitar. Só podem proibir isso se há algum perigo, um roubo ou uma agressão. Estão tratando o Gallardo como um delinquente", reclamou o dirigente nesta quarta-feira.

 

Vale lembrar que o Grêmio tentou ganhar os pontos da partida contra o River Plate por conta do descumprimento da punição por parte de Marcelo Gallardo. O pedido foi recusado pela Conmebol no último sábado, quando foi anunciada a punição de quatro jogos ao treinador.