Dicas para aproveitar Porto Alegre nas férias

Dicas para aproveitar Porto Alegre nas férias

Confira as opções de cultura e lazer durante o período de recesso escolar

Jonathas Costa

Fundação Iberê Camargo.

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As férias escolares de inverno, agendadas em toda a rede estadual a partir deste final de semana, são uma oportunidade de descanso tanto para as crianças quanto para pais que se organizam para separar uns dias de repouso neste mesmo período. Para quem opta por permanecer na cidade, ou não pode se ausentar, passeios rápidos e acessíveis são as opções do momento.

Com previsão de dias frios e apenas duas semanas disponíveis, o foco são atividades objetivas, de fácil logística, mas que ofereçam versatilidade de opções de cultura e lazer. Além das dicas para as crianças (leia mais), também há roteiros viáveis para as famílias. Professor de Arquitetura da UniRitter, Rodrigo Poltosi é co-criador do Guia de Arquitetura de Porto Alegre.

Escrito em parceria com Vlademir Roman, o livro foi publicado em 2017 e apresenta um mapeamento do patrimônio arquitetônico da cidade, reunindo 100 obras espalhadas pelo território do município. Em 2021, o guia deu origem à plataforma ArqPoa. “No site é possível constatar informações sobre o período de construção do lugar e seus autores, o tipo de uso destinado atualmente, o estilo arquitetônico apresentado, além de permitir que a própria pessoa crie seu roteiro para aproveitar os espaços da cidade”, explica Poltosi.

Saindo da zona norte, passando pelo Centro, até chegar à zona sul da Capital, não faltam espaços que resgatem a história da cidade e proporcionem o encontro com a cultura e as belezas naturais porto-alegrenses. Confira o roteiro abaixo sugerido pelo professor:

DC Navegantes


Foto: Alina Souza

A partir da reconversão do uso das antigas estruturas da indústria têxtil A. J. Renner, apresenta características do pós-modernismo em uma área de seis hectares com diversos espaços que unem lazer, atividades comerciais e de serviços e uma praça de alimentação com 4 mil m² de área interna e externa.

Distrito C


Foto: Divulgação / CP

Entre os bairros São Geraldo e Floresta, o Distrito Criativo de Porto Alegre é uma iniciativa de fortalecimento do patrimônio histórico-cultural da cidade que reúne negócios voltados para economia criativa – mas não somente isso. Com cerca de 100 negócios na região, agrupa artistas e empreendedores em uma área de 250 hectares com espaços para curtir arte, tecnologia e gastronomia.

Observatório Astronômico


Foto: Ramon Moser / UFRGS

Utilizando uma linguagem eclética-historicista, o prédio foi inaugurado em 1908, de autoria do arquiteto Manoel Barbosa Assumpção Itaqui. A edificação apresenta uma grande riqueza de elementos arquitetônicos no seu complexo. A visitação é gratuita e sem agendamento nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 14h às 18h. 

Galeria Chaves


Foto: Cristiano Estrela

A passagem que liga a Rua da Praia à Praça XV é um dos marcos comerciais da cidade. O prédio une diversos estilos e linguagens arquitetônicas e foi inaugurado em 1930, no modelo semelhante às galerias de Paris, Milão e Buenos Aires. 

Edifício Guaspari


Foto: Divulgação / CP

É uma das edificações mais célebres da Capital. Tombado como patrimônio histórico cultural em 2008, o prédio apresenta linguagens da arquitetura moderna. No topo, há uma cafeteria com uma vista espetacular.

Sete de Setembro


Foto: Guilherme Testa

O caminho em direção à Usina do Gasômetro é repleto de monumentos. A praça da Alfândega remonta à chegada dos casais açorianos ao antigo Porto de Viamão, em 1752. Nela, chamam a atenção os tradicionais prédios do Margs e do Memorial do RS. Passando, o antigo Hotel Majestic, atual Casa de Cultura Mario Quintana, prossegue a evolução histórica da cidade, apresentando elementos ecléticos-historicistas e conservando parte da estética dos anos 1910 a 1930. 

Iberê Camargo


Foto: Jefferson Bernardes / Fundação Iberê Camargo

Reconhecido internacionalmente, é projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira e um dos principais referenciais arquitetônicos da cidade. Apresenta uma lógica de visitação que se inicia no último pavimento e desce conforme o seu percurso de rampas até o pavimento de acesso. As janelas dispostas enquadram a paisagem.


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