Além de estar na linha de frente de várias ações de auxílio aos atingidos pelas cheias no RS, a cientista de dados e bióloga Rosana Halinski tem contribuído com esclarecimentos sobre determinadas consequências da tragédia climática. “O desequilíbrio ambiental está refletindo nos animais, por exemplo, o que gera dúvidas”, diz.
Diante de alguns fatos inusitados, notícias se espalharam e Rosana tratou de usar suas redes sociais: “Quando apareceu um jacaré em Porto Alegre, fiz um vídeo explicando, com informações científicas, o motivo de o animal estar ali e os hábitos dele, me preocupando em não criar pânico”, ressalta, lembrando que, durante a elevação das águas, apareceram ainda cobras em Rio Grande e peixes em áreas urbanas.
Fora isso, sua relação com acadêmicos de outros estados fez com que ela fosse procurada para passar informações do que está de fato acontecendo no RS. “Um grupo de cientistas tem interesse em propor políticas públicas e me procurou.” Desde que as cheias começaram na Capital, a cientista tem participado de times que fazem resgates, prestando suporte para eles em terra, incluindo logística, administração e organização de listas de pessoas, de mantimentos e de demandas.