Os reflexos da intolerância neo-nazista de Trump

Os reflexos da intolerância neo-nazista de Trump

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Trump é o javali das tuitadas. Irresponsável, semeia o ódio despudoradamente, feito um sádico. Seu mais novo alvo são os transgêneros. A era Obama tinha terminado com uma série de preconceitos - e não era propaganda ou incentivo, nada disso, encarar como tal é diminuir a questão humana e transformá-la numa discussão político-partidária mercenária, burra e sem sentido, coisa que, infelizmente, partidos e políticos fazem, inclusive aqui no Brasil, transformando pessoas e sofrimentos reais em moedas midiáticas inescrupulosas, sem qualquer vergonha de fazê-lo.

As frases de Trump incitam a violência. E cada agressão sofrida, cada assassinato executado e nascido na intolerância terá, a partir de então, tatuada com sangue a sua assinatura. "Nossos militares devem se concentrar na vitória decisiva e esmagadora e não podem ter o fardo dos custos médicos enormes e a perturbação que os transgêneros implicariam. Obrigado". O que é isso? Uma ordem: massacrem esses caras, corram com eles daí. Ou morrerão por causa deles!

Ele transforma vítimas em culpados. Uma praxe dos tiranos de toda ordem, no lar ou nos poderes públicos.

Um líder, o condutor de um grupo de pessoas precisa ter a exata dimensão das coisas que fala e da forma como fala. Trump pode até aceitar a discussão técnica com seus generais sobre a adequação de transgêneros no front de guerra, desde que seja uma discussão realmente técnica e que ouça coma  mesma paciência e atenção todos os lados e posicionamentos. É isso que faz um verdadeiro líder em ambiente democrático. E duvido que qualquer estudo científico, biológico, social, econômico ou o seja lá qual for torne verdade o absurdo que ele agora divulga. Seres humanos são iguais, absolutamente iguais, em potencialidade. Seja qual for sua orientação sexual, sua origem, ou sua fé.

O que Trump faz é tirania absoluta, neo-nazismo, a intolerância mais absurda possível. E os intolerantes, agora, usarão da violência para endossar seu preconceito. Intolerantes não costumam usar o mais mágico poder da racionalidade, que é raciocinar. Eles apenas tomam emprestado pensamentos de outros e repetem de forma autômata, pois pensar deve lhes custar muito, talvez doa. E usarão o nome de Deus, ou dos ditos bons costumes, ou a febre cega do nacionalismo puritano (estilo Hitler e outros tantos) para se justificar. Para agredir. Pressionar. Torturar. Matar.

A Escola Mundial de Assassinos, volta e meia, projeta um dos seus. E milhares de discípulos despertam dos seus rancores e pipocam por aí. Trump se porta como um covarde sádico. Não como um ser humano, muito menos como o líder de uma nação. E já vimos esse filme, infelizmente. Final sempre infeliz.

 

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